Jogos Pan-Americanos – Lima 2019 – Ginástica de Trampolim – Feminino
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Chances do Brasil
O Brasil vai ser representado na ginástica de trampolim feminina nos Jogos Pan-Americanos Lima 2019 por Alice Gomes e Camilla Gomes. As duas têm conseguido importantes resultados atuando juntas na modalidade trampolim sincronizado. No final do ano passado, terminaram em sexto lugar no Mundial e ficaram em terceiro na etapa de Baku da Copa do Mundo. Nos Jogos Pan-Americanos, no entanto, só há a competição individual, mas mesmo assim elas têm chances, já que estão entre as 30 melhores do mundo.
Local da competição
Polideportivo Villa El Salvador
Local: Lima, Peru
Capacidade: 6.100 torcedores
A estrela dos Jogos
Dona de dois ouros olímpicos em 2012 e 2016, a canadense Rosannagh “Rosie” MacLennan é o nome dos Jogos Pan-Americanos na Ginástica de Trampolim feminino. No currículo ela tem todos os títulos do Campeonato Mundial da modalidade de 2013 a 2017. Fez história com as três medalhas nos Jogos Pan-Americanos: prata na edição do Rio de Janeiro 2007, ouro em Guadalajara 2011 e Toronto 2015. Aos 30 anos e ainda na ativa, Rosie já está na contagem regressiva para Tóquio 2020 e deve estar no grupo canadense em Lima 2019. Será que manterá a tradição de subir ao pódio como fez em todas as vezes que a modalidade esteve nos Jogos?
Nossos pódios
Ela fez o imprevisível! Giovanna Matheus foi a única representante brasileira a figurar no pódio na Ginástica de Trampolim feminina. Aos 17 anos, impediu um pódio inteiramente canadense e ficou com o bronze na estreia do esporte nos Jogos Pan-Americanos de 2007, no Rio de Janeiro, em casa. Além dela, Karen Cockburn ficou com o ouro e Rossannagh Maclennan com a prata.
Medalhistas
Quadro de Medalhas
Ordem | País | Total | |||
---|---|---|---|---|---|
1 | Canadá | 3 | 1 | 1 | 5 |
2 | EUA | 0 | 1 | 1 | 2 |
3 | México | 0 | 1 | 0 | 1 |
4 | Brasil | 0 | 0 | 1 | 1 |
A prova
Última das ginásticas a participarem dos Jogos Pan-Americanos, a Ginástica de Trampolim feminino mescla esporte com acrobacias e espetáculo. Os ginastas precisam executar acrobacias no ar, pulando na cama elástica (trampolim) e são avaliados por jurados de acordo com a dificuldade, permanência no ar e acrobacias.
A modalidade foi criada por um ginasta norte-americano e professor de educação física, George P. Nissen, na metade da década de 1930, após observações de apresentações circenses, construiu uma cama elástica, começou a praticar e criar regras. Na prova o ginasta se prepara com duas séries de dez elementos, tem um minuto pra executar (se passar perde pontos), passa a ser avaliado com notas de 0 a 10 por cerca de cinco jurados.