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Trave

Trave femininaJogos Pan-Americanos – Lima 2019 – Ginástica artística – Trave 

Chances do Brasil

Trave feminina

Flávia Saraiva é um dos principais nomes da ginástica artística brasileira atualmente

O principal nome do Brasil na trave é Flávia Saraiva. A baixinha de 1,33m tem uma série muito forte e segura no aparelho e vem tendo bons resultados, como o ouro do Campeonato Sul-Americano de 2018, e as pratas no Pan da modalidade e na etapa de Cottbus da Copa do Mundo também no ano.

Além disso, ficou com a quinta colocação na prova nas Olimpíadas de 2016 no Rio de Janeiro, quando tinha apenas 16 anos.

Nossos pódiosTrave feminina

O Brasil tem ao todo três medalhas em Pan-Americanos na trave e todos pertencem a uma única ginasta: Daniele Hypólito. Ela estreou no pódio com uma prata em 2003 e depois conquistou dois bronzes consecutivos.

Medalhistas

ANO Medalha de ouro Medalha de prata Medalha de bronze
1959 Theresa Montefusco
EUA
Ernestine Russell
Canadá
Sharon Phelps
EUA
1963 Doris Fuchs
EUA
Dorothy Haworth
Canadá
Gail Daley
Canadá
1967 Linda Metheny
EUA
Deborah Bailey
EUA
Zulima Bregado
Cuba
1971 Kim Chace
EUA
Vivian García
Cuba
Linda Metheny
EUA
Roxanne Pierce
EUA
1975 Ann Carr
EUA
Kolleen Casey
EUA
Roxanne Pierce
EUA
1979 Sherry Hawco
Canadá
Jackie Cassello
EUA
Elsa Chivas
Cuba
Monica Goermann
Canadá
1983 Elsa Chivas
Cuba
Orisel Martínez
Cuba
Tracy Butler
EUA
1987 Kelly Garrison
EUA
Tania Guia
Cuba
Elsa Chivas
Cuba
Sabrina Mar
EUA
1991 Leyanet González
Cuba
Stephanie Woods
EUA
Não premiado Odaimis Jiménez
Cuba
Luisa Portocarrero
 Guatemala
1995 Amanda Borden
EUA
Annia Portuondo
Cuba
Leyanet González
Cuba
1999 Lise Leveille
Canadá
Barbara Rivarola
Argentina
Melina Sirolli
Argentina
2003 Nastia Liukin
EUA
Daniele Hypólito
Brasil
Chellsie Memmel
EUA
2007 Shawn Johnson
EUA
Nastia Liukin
EUA
Daniele Hypólito
Brasil
2011 Ana Sofía Gómez
 Guatemala
Kristina Vaculik
Canadá
Daniele Hypólito
Brasil
2015 Ellie Black
Canadá
Megan Skaggs
EUA
Victoria Woo
Canadá

Quadro de Medalhas

Ordem País Medalha de ouro Medalha de prata Medalha de bronze Total
1  EUA 10 5 6 21
2  Canadá  3 3 3 9
3  Cuba 2 4 5 10
4  Guatemala 1 0 1 2
5  Brasil 0 1 2 3
6  Argentina 0 1 1 2

A provaTrave feminina

O aparelho consiste em uma barra revestida com material aderente e maleável, que fica a 1,25m do chão. Ela é bastante estreita, com 5m de comprimento e apenas 10cm de largura, onde a ginasta deve realizar saltos e giros sem se desequilibrar.

A atleta tem um total de 90 segundo para realizar sua série, que inclui saltos, mortais, giros, passos e também uma parte coreográfica igualmente importante.

Há alguns exercícios obrigatórios, como um giro de 360º, um salto que inclua uma separação de pernas de 180º, presença de série acrobáticas para frente e para trás e um movimento em que o corpo da ginasta esteja em contato direto com a trave.

A competidora tem ainda de percorrer toda a extensão do aparelho. A subida da atleta à barra é feita sozinha e pode ser por impulsão simples por um trampolim ou um salto, que caracteriza também a saída do aparelho.

A pontuação é determinada pela dificuldade da série e sua execução. A ginasta será penalizada caso não realize todos os elementos obrigatórios, se desequilibre de maneira acintosa, caia do aparelho e ultrapasse os 90 segundos.

Primeiramente, é disputada uma fase classificatória e os oito atletas que obtiverem as maiores notas vão para a final.