Jogos Pan-Americanos – Lima 2019 – Ginástica Artística – Salto masculino
Chances do Brasil
Na briga por um lugar no pódio do Salto masculino, Arthur Nory e Caio Souza são as esperanças do Brasil. Nory é hoje o ginasta mais completo do país e, apesar de este aparelho não ser o seu mais forte, ele pode surpreender em Lima.
Já Caio Souza quer pelo menos repetir o feito de 2015, quando conquistou a medalha de bronze no Pan-Americano em Toronto.
Local da competição
Polideportivo Villa El Salvador
A estrela dos Jogos
Os cubanos são os reis do Salto masculino nos Jogos Pan-Americanos: ficaram com o ouro em 11 das 17 edições da competição. Destaque para 1967, quando não houve um premiado com medalha de prata, porque dois atletas de Cuba subiram ao lugar mais alto do pódio.
O maior vencedor é Casimiro Suárez, com três ouros (1979 a 1987) e uma prata (1991), além de Jorge Cuervo e a estrela Eric López, com dois ouros cada um.
Nossos pódios
O Brasil estreou no pódio do Salto masculino em 2003 e logo com uma dobradinha: Diego Hypólito garantiu a prata e Michel Conceição o bronze. E desde então, os brasileiros não passaram mais em branco. Nas duas edições seguintes, em 2007 e 2011, Hypólito foi bicampeão da prova e Caio Souza foi bronze em 2015.
Medalhistas
Quadro de Medalhas
Ordem | País | Total | |||
1 | Cuba | 12 | 6 | 0 | 18 |
2 | EUA | 2 | 7 | 4 | 13 |
3 | Brasil | 2 | 1 | 2 | 5 |
4 | Canadá | 1 | 1 | 4 | 6 |
5 | Venezuela | 1 | 1 | 0 | 2 |
6 | Chile | 0 | 2 | 0 | 2 |
7 | México | 0 | 0 | 3 | 3 |
8 | Porto Rico | 0 | 0 | 2 | 2 |
9 | Peru | 0 | 0 | 1 | 1 |
Argentina | 0 | 0 | 1 | 1 |
A prova
Nesta prova, os ginastas saltam sobre um aparelho ligeiramente inclinado chamado mesa ou cavalo. O atleta percorre uma pista de corrida com 25m de comprimento antes de chegar ao trampolim (espécie de mola), que ajuda a impulsioná-lo até a mesa, disposta a uma altura de 1,35m do solo, na qual se apoia para realizar o salto.
No contato com a mesa é que o ginasta pega o impulso final para ganhar a altura necessária para a execução do salto. Uma vez atingida esta altura, o atleta realiza o movimento em si e é a etapa que mas conta pontos. A chegada se dá em colchões, que amortecem eventuais quedas. O ideal é que a ginasta crave a chegada, sem rotações ou desequilíbrios.
A prova consiste em dois saltos diferentes executados pelos ginastas. Cada salto possui um valor já determinado previamente no Código de Pontos, que é somado à nota de execução do atleta, resultando na nota final.
Primeiramente, é disputada uma fase classificatória e os oito atletas que obtiverem as maiores notas vão para a final.