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Barras Paralelas

Barras paralelasJogos Pan-Americanos – Lima 2019 – Ginástica Artística – Barras Paralelas

Chances do Brasil

Barras paralelas

Francisco Barreto tentará medalha inédita para o Brasil

As Barras Paralelas não são o aparelho mais forte do Brasil. Porém, as esperanças de medalha que podem surpreender em Lima é Francisco Barreto. Ele costuma representar o país na prova, mas até hoje não teve resultados muito expressivos. Arthur Nory ainda corre por fora na disputa. Quem sabe não podem quebrar o jejum nestes Jogos Pan-Americanos?

Local da competição

Polideportivo Villa El Salvador

A estrela dos JogosBarras paralelas

Os destaques nas Barras Paralelas são Estados Unidos e Cuba. Nas primeiras edições dos Jogos, os estadunidenses reinaram absolutos, conquistando sete ouros em sequência. Até que o cubano Roberto Richard quebrou a hegemonia e foi tricampeão da prova.

Mas teve alguém que conseguiu um feito ainda maior: o astro Eric López, que foi ouro em quatro edições consecutivas dos Jogos – entre 1991 e 2003. Até hoje, ninguém igualou essa marca.

Nossos pódios

Ao longo das 17 edições dos Jogos Pan-Americanos em que a ginástica esteve presente, o Brasil jamais conseguiu um lugar no pódio nas Barras Paralelas.

Medalhistas

ANO Medalha de ouro Medalha de prata Medalha de bronze
1951 Pedro Lonchibucco
Argentina
Enrique Rapesta
Argentina
Juan Caviglia
Argentina
1955 John Beckner
EUA
Abie Grossfeld
EUA
Não premiado Richard Beckner
EUA
1959 John Beckner
EUA
Gregor Weiss
EUA
Don Tonry
EUA
1963 Donald Tonry
EUA
Wilhelm Weiler
Canadá
Garland O’Quinn
EUA
1967 Richard Loyd
EUA
Arno Lascari
EUA
Não premiado Fred Roethlisberger
EUA
1971 John Ellas
EUA
John Crosby
EUA
David Butzman
EUA
1975 Roberto Richard
Cuba
Gene Whelan
EUA
Jorge Cuervo
Cuba
1979 Roberto Richard
Cuba
Daniel Muenz
EUA
Enrique Bravo
Cuba
1983 Roberto Richard
Cuba
Tom Beach
EUA
Casimiro Suárez
Cuba
1987 Scott Johnson
EUA
Casimiro Suárez
Cuba
Félix Aguilera
Cuba
1991 Eric López Cuba
Dominick Minicucci

EUA
Não premiado Félix Aguilera
Cuba
Luis López
 México
Alejandro Peniche
 México
1995 Eric López
Cuba
Lazaro Lamelas
Cuba
Isidro Ibarrondo
Argentina
1999 Eric López
Cuba
Jorge Hugo Giraldo
Colômbia Colômbia
Abel Driggs
Cuba
2003 Eric López
Cuba
Abel Driggs
Cuba
Jorge Hugo Giraldo
Colômbia Colômbia
2007 Justin Spring
EUA
Jorge Hugo Giraldo
Colômbia Colômbia
Luis Vargas Velazquez
 Porto Rico
2011 Daniel Corral
 México
Jorge Hugo Giraldo
Colômbia Colômbia
Luis Vargas
Porto Rico
Paul Ruggeri
EUA
Não premiado
2015 Jossimar Calvo
Colômbia Colômbia
Manrique Larduet
Cuba
Sam Mikulak
EUA

Quadro de Medalhas

Ordem País Medalha de ouro Medalha de prata Medalha de bronze Total
1  EUA 10 6 6 22
2  Cuba 7 4 6 17
3  Colômbia 1 3 1 5
4  Argentina 1 1 2 4
5  México 1 0 2 3
6  Porto Rico 0 1 1 2
7  Canadá 0 1 0 1

A provaBarras paralelas

O aparelho é composto por duas barras de fibra sintética, maleáveis e de 3,50m de comprimento, que são apoiadas em espécies de postes, que as sustentam a 1,75m de altura do solo. Elas são posicionadas a uma distância que varia de 42cm a 52cm, dependendo da largura do atleta.

A série consiste na combinação de movimentos de largadas e retomadas e balanços, além de elementos de força e estáticos. O ginasta deve percorrer toda a extensão dos barrotes e executar exercícios em ambas as barras simultanteamente e em apenas uma delas também.

Além disso, o atleta precisa executar pelo menos uma largada e manter a postura angular correta: 180º vertical e 90º nas paradas e movimentos de equilíbrio. Por fim, ele realiza um salto para finalizar a série e voltar ao solo.

O ginasta será penalizado caso arrume suas mãos na barra ao longo da série, sofra uma queda do aparelho, não mantenha a postura e toque nas barras com as pernas.

Primeiramente, é disputada uma fase classificatória e os oito atletas que obtiverem as maiores notas vão para a final.