Jogos Pan-Americanos – Lima 2019 – Esqui Aquático – Slalom feminino
Chances do Brasil
Campeã brasileira em dezembro do ano passado, Tamires Aguiar será a representante brasileira no slalom feminino do esqui aquático dos Jogos Pan-Americanos Lima 2019. A atleta chega à capital peruana com o objetivo de buscar uma medalha inédita para o país.
Aos 25 anos, Tamires se inspirou no pai, que é esquiador aquático há três décadas. Ou seja, ela sempre esteve na água, mas só começou a treinar para competir há cinco anos. De lá para cá, foi vice-campeã brasileira em 2015 e 2016, terceira colocada em 2017 e campeã em 2018. Faz sua estreia nos Jogos Pan-Americanos.
Local de competição
Lagoa de Bujama
Local: Cañete, Lima
Nossos pódios
O Esqui Aquático passou a integrar o programa dos Jogos Pan-Americanos na edição de 1995. Desde então, o Brasil não conseguiu subir ao pódio em nenhuma oportunidade na prova de Slalom masculino.
Medalhistas
Quadro de medalhas
Ordem | País | Total | |||
1 | EUA | 4 | 3 | 3 | 10 |
2 | Canadá | 2 | 3 | 2 | 5 |
3 | México | 0 | 0 | 1 | 1 |
A prova
No esqui aquático, o competidor desliza sobre a água, apoiado em um ou dois esquis, puxados por um barco. Os objetivos variam de acordo com a modalidade de competição: percorrer um determinado percurso, fazer evoluções ou realizar saltos a partir de uma rampa.
Na prova de Slalom, o que vale é o número de boias que o esquiador consegue contornar, sempre a uma velocidade constante. A pista é composta de seis boias presas ao fundo do lago e a cada passagem, o cabo que prende o esqui ao barco vai sendo encurtado. A prova termina quando o esquiador comete a primeira falha: cair ou deixar de contornar uma bóia. Assim, vence quem completar o maior número de boias com o cabo mais curto.
O vencedor é o esquiador que conseguir completar mais vezes o percurso, uma vez que o grau de dificuldade é sempre maior a cada volta na pista
Em competições oficiais, o barco deve ter 5,9m de comprimento e motor de 300 cavalos. Para evitar que a variação de velocidade interfira na performance do esquiador, a embarcação é dotada de um sistema automático que mantém a aceleração constante. Caso ocorra alguma variação de velocidade que prejudique o esquiador, este tem direito de refazer o percurso.
O barco é equipado com um sistema de cronometragem automática que registra os tempos dos percursos em tempo real. Se der fora das tolerâncias, o esquiador tem direito a uma nova passada (chamada de “reride”).