Jogos Pan-Americanos – Lima 2019 – Esgrima – Florete masculino
Chances do Brasil
A esperança de medalha do Brasil no florete masculino é Guilherme Toldo. Aos 26 anos, ele terminou 2018 como líder do ranking nacional e segue no topo da lista neste ano. Em 2016, ele teve participação histórica na Olimpíada, terminando entre os oito melhores.
O gaúcho soma ainda três medalhas em Pan-Americanos e vai em busca da quarta: um bronze no florete individual em 2011, e um bronze e uma prata no florete por equipes em 2011 e 2015, respectivamente. E Guilherme vai embalado para Lima, depois de ser prata no Pan-Americano da modalidade, disputado em junho deste ano, no Canadá.
Além dele, o Brasil vai apostar na experiência de Heitor Shimbo. Aos 36 anos, o paulista coleciona medalhas no Florete masculino por equipes e vai em busca de se consagrar também no individual.
Local da competição
Centro de Convenções de Lima
A estrela dos Jogos
O quadro de medalhas do florete masculino é recheado de bicampeonatos. O primeiro foi o do estadunidense Harold Goldsmith, ainda em 1955 e 1959. Logo na sequência, Guillermo Saucedo, da Argentina, repetiu o feito, assim como fez o cubano Guillermo Betancourt, em 1987 e 1991.
Recentemente, o estadunidense se juntou ao grupo, faturando o ouro em 2011 e 2015. E agora, em 2019, ele tem a chance de se isolar como maior vencedor da prova. Vale destacar também Albert Axelrod, dos EUA, que apesar de nunca ter conquistado um ouro, foi prata quatro vezes consecutivas (1955, 1959, 1963 e 1967).
Nossos pódios
O Brasil demorou 15 edições para conseguir subir ao pódio Pan-Americano no florete masculino. Mas uma vez que o fez, não saiu mais. A primeira medalha foi o bronze de João Souza em 2007. Na sequência, mais dois terceiros lugares: Guilherme Toldo, em 2011, e Ghislain Perrier, em 2015.
Medalhistas
Quadro de medalhas
Ordem | País | Total | |||
1 | EUA | 7 | 6 | 10 | 23 |
2 | Cuba | 7 | 6 | 3 | 16 |
3 | Argentina | 3 | 3 | 2 | 8 |
4 | Chile | 0 | 2 | 0 | 2 |
5 | Venezuela | 0 | 1 | 3 | 4 |
6 | Brasil | 0 | 0 | 3 | 3 |
7 | México | 0 | 0 | 1 | 1 |
A prova
A esgrima consiste no combate entre atletas, que se utilizam de uma “arma-branca” para atacar e defender. É, porém, a o único esporte de combate em que não é permitido contato corporal.
Os combates são realizados em uma pista de 14 metros de comprimento e 1,5 a 2 metros de largura, sendo que os esgrimistas são posicionados a uma distância de dois metros um do outro.
O objetivo é tocar o adversário com a ponta da arma sem ser tocado e os pontos são definidos por meio de um sensor, que identifica quando um esgrimista foi tocado em sua superfície válida.
O florete é um pouco menor e mais leve do que a espada, medindo 90 centímetros e pesando 500 gramas. E os pontos são marcados quando a ponta acerta a virilha ou o tronco do adversário.
As disputas individuais têm três rounds de três minutos cada ou até um esgrimista tocar 15 vezes o adversário.