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Cross country feminino

Jogos Pan-Americanos – Lima 2019 – ciclismo mountain bike – cross country feminino

Chances do Brasil

Raiza Goulão e Henrique Avancini movimentam ano do MTB

As chances do Brasil conseguir uma medalha nesta categoria não são das maiores, mas a expectativa é que a experiente Jaqueline Mourão, única representante brasileira na prova, consiga ter um bom desempenho. A ciclista está no Top-30 do mundo e precisará ser superior às fortes competidoras norte-americanas e mexicanas para chegar ao pódio.

Local da competição

Morro Solar – Chorrillos

Local: Lima

A Estrela dos Jogos

A grande estrela desta categoria nos Jogos Pan-Americanos é a canadense Catherine Prendel. A atleta venceu a competição em 2007, quando o evento aconteceu no Brasil, e ficou muito perto de um bicampeonato ao terminar na segundo colocação em 2015, em Toronto.

A competidora parece realmente ter gostado do Brasil, tanto que nos Jogos Olímpicos de 2016, realizado no país canarinho, fez uma ótima prova e terminou com a medalha de bronze, subindo mais uma vez no pódio em uma competição de alto nível da modalidade.

Nossos Pódios

Assim como muitas outras categorias do ciclismo, a cross country feminino foi inserida a pouco tempo nos Jogos Pan-Americanos e apenas alguns países conseguiram colocar atletas no pódio.

Com um amplo domínio do Canadá, que ganhou três edições, e a constância de Estados Unidos e Argentina, o Brasil ainda não conseguiu chegar a uma das três melhores posições do torneio e busca uma medalha inédita em 2019.

Medalhistas

ANO Medalha de ouro Medalha de prata Medalha de bronze
1995 Alison Sydor
Bandera de Canadá Canadá
Juliana Furtado
Bandera de Estados Unidos EUA
Jimena Florit
Bandera de Argentina Argentina
1999 Alison Dunlap
Bandera de Estados Unidos EUA
Alison Sydor
Bandera de Canadá Canadá
Jimena Florit
Bandera de Argentina Argentina
2003 Jimena Florit
Bandera de Argentina Argentina
Mary McConneloug
Bandera de Estados Unidos EUA
Francisca Campos
Bandera de Chile Chile
2007 Catharine Pendrel
Bandera de Canadá Canadá
Mary McConneloug
Bandera de Estados Unidos EUA
Laura Morfin
Bandera de México México
2011 Heather Irminger
Bandera de Estados Unidos EUA
Laura Morfín
Bandera de México México
Amanda Sin
Bandera de Canadá Canadá
2015 Emily Batty
Bandera de Canadá Canadá
Catherine Prendel
Bandera de Canadá Canadá
Erin Kuck
Bandera de Estados Unidos EUA

Quadro de Medalhas

Ordem País Medalha de ouro Medalha de prata Medalha de bronze Total
1  Canadá 3 2 1 6
2  EUA 2 3 1 6
3 Bandera de Argentina Argentina 1 0 2 3
5  México 0 1 1 2
6  Chile 0 0 1 1

O ESPORTE

Assim como o BMX, o mountain bike surgiu da curiosidade e da ânsia por aventura dos norte-americanos da década de 1970. Foi no estado da Califórnia que ciclistas que buscavam uma experiência diferente do asfalto das estradas resolveram enfrentar trilhas e terrenos acidentados com suas bicicletas.

Um grupo de San Francisco ajudou bastante na divulgação da modalidade ao realizar um dos primeiros campeonatos de mountain bike. A prova, disputada entre os anos de 1976 e 1979, ocorreu nas proximidades da famosa ponte Golden Gate e acabou atraindo bastante interesse para a nova vertente do ciclismo.

Em 1983, os norte-americanos realizaram o primeiro campeonato nacional do esporte. Com o crescimento nos Estados Unidos e em outros países da Europa e na Austrália, o mountain bike teve seu primeiro Mundial realizado em 1990, já sob a sanção da União Ciclística Internacional (UCI). A partir de então, não demorou tanto para que a modalidade chegasse aos Jogos Olímpicos. A estreia veio justamente no berço do esporte — os Estados Unidos — em Atlanta-1996.

A bicicleta do mountain bike tem pneus mais largos do que a de estrada, além de amortecedores traseiros e dianteiros, para diminuir o impacto para os atletas nos terrenos acidentados do percurso. O material utilizado, também por conta do impacto, é mais resistente. Entretanto, não deixa a bicicleta tão pesada, ficando com cerca de 8kg a 9kg.