Jogos Pan-Americanos – Lima 2019 – Canoagem Slalom – K1 masculino
Chances do Brasil
Para a edição deste ano do Pan-Americano, houve uma mudança nas regras e cada país terá apenas um competidor na categoria Canoa Individual masculino. Pedro Henrique Gonçalves será o responsável por representar as cores do Brasil. Aos 26 anos, o paulista irá disputar seu segundo Pan-Americano, tendo conquistado a medalha de prata na edição dos jogos de 2015, em Toronto.
Nas Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro, “Pepê”, como é conhecido, terminou a prova da categoria K1 masculina na sexta colocação, conquistando o melhor resultado do Brasil na história da modalidade.
Local da competição
Rio Cañete
Local: Lunahuaná
Nossos pódios
A Canoagem Slalom ainda é novidade nos Jogos Pan-Americanos. Em 2019, a modalidade será disputada apenas pela segunda vez na história, depois de estrear na edição de 2015, em Toronto, no Canadá. Assim, em sua ainda breve história, o Brasil conseguiu uma medalha – prata – em apenas um evento disputado na categoria K1 masculino.
O americano Michael Smolen foi ouro, se tornando o primeiro, e por enquanto único, campeão da categoria. “Pepê” Gonçalves ficou logo atrás na segunda colocação e o canadense Ben Hayward completou o pódio.
Medalhistas
ANO | TEMPO | TEMPO | TEMPO | |||
2015 | Michal Smolen EUA |
87.14 | Pedro Gonçalves da Silva Brasil |
89.02 | Ben Hayward Canadá |
92.76 |
Quadro de Medalhas
Ordem | País | Total | |||
1 | EUA | 1 | 0 | 1 | 1 |
2 | Brasil | 0 | 1 | 0 | 1 |
3 | Canadá | 0 | 0 | 1 | 1 |
A prova
K1 masculino é uma das categorias da Canoagem Slalom. Remando em um caiaque, o atleta disputa a prova individualmente em corredeiras (naturais ou artificiais) de 250 a 300 metros de extensão, buscando completar o percurso sem penalidades e no menor tempo.
O caminho é definido por balizas, também chamadas de portas. Nas de cor verde, o atleta deve passar descendo o rio, e pelas vermelhas, subindo. Elas são posicionadas de maneira que o competidor seja obrigado a mudar constantemente de direção para aproveitando as diferentes correntes, ondas e refluxos do trajeto.
Os barcos largam um por um, com intervalo de cerca de um minuto entre eles. Uma equipe de árbitros cronometra o tempo e marca as faltas de cada competidor. Caso o atleta toque em uma porta, somam-se 2 segundos ao seu tempo, e caso não passe pelo lado correto da baliza, ou passe em sentido contrário ao indicado, somam-se 50 segundos.
Além disso, no caiaque, o remo tem pá dupla e o atleta percorre o trajeto sentado, com as pernas para frente, utilizando um auxílio no pé, que serve de apoio para fazer a transferência de carga da remada.
Nas fases eliminatórias, cada barco faz duas descidas, sendo que somente a melhor delas será validada. Nas semifinais e finais, são descidas únicas.