Jogos Pan-Americanos – Lima 2019 – Canoagem Slalom – K1 feminino
Chances do Brasil
Para a edição deste ano do Pan-Americano, houve uma mudança nas regras e a categoria Caiaque Individual feminino contará com apenas um representante de cada país. E quem irá competir pelo Brasil será a jovem Omira Estácia. Neste ano, a irmã de Ana Sátila, destaque do C1 feminino, completa 19 anos e fará sua estreia em Jogos Pan-Americanos. Em 2018, ela conquistou sua primeira medalha em Copas do Mundo ao ficar com a prata na etapa de Cracóvia, na Polônia.
Local da competição
Rio Cañete
Local: Lunahuaná
Nossos pódios
A Canoagem Slalom ainda é novidade nos Jogos Pan-Americanos. Em 2019, a modalidade será disputada apenas pela segunda vez na história, depois de estrear na edição de 2015, em Toronto, no Canadá. Assim, em sua ainda breve história, o Brasil tem uma medalha – prata – na categoria K1 feminina, conquistada por Ana Sátila.
Jazmyne Denhollander, do Canadá, é até agora a única campeã da prova, tendo levado o ouro em 2015 por apenas dois décimos de diferença para a segunda colocada, Ana Sátila. A brasileira, por sua vez, levou vantagem de somente um décimo para a americana Ashley Nee, que terminou com a medalha de bronze.
Medalhistas
ANO | TEMPO | TEMPO | TEMPO | |||
2015 | Jazmyne Denhollander Canadá |
97.92 | Ana Sátila Brasil |
97.94 | Ashley Nee EUA |
97.95 |
Quadro de Medalhas
Ordem | País | Total | |||
1 | Canadá | 1 | 0 | 0 | 1 |
2 | Brasil | 0 | 1 | 1 | 1 |
3 | EUA | 0 | 0 | 1 | 1 |
A prova
K1 feminina é uma das categorias da Canoagem Slalom. Remando em um caiaque, a atleta disputa a prova individualmente em corredeiras (naturais ou artificiais) de 250 a 300 metros de extensão, buscando completar o percurso sem penalidades e no menor tempo.
O caminho é definido por balizas, também chamadas de portas. Nas de cor verde, a atleta deve passar descendo o rio, e pelas vermelhas, subindo. Elas são posicionadas de maneira que o competidor seja obrigado a mudar constantemente de direção para aproveitando as diferentes correntes, ondas e refluxos do trajeto.
Os barcos largam um por um, com intervalo de cerca de um minuto entre eles. Uma equipe de árbitros cronometra o tempo e marca as faltas de cada competidor. Caso o atleta toque em uma porta, somam-se 2 segundos ao seu tempo, e caso não passe pelo lado correto da baliza, ou passe em sentido contrário ao indicado, somam-se 50 segundos.
Além disso, no caiaque, o remo tem pá dupla e a atleta percorre o trajeto sentada, com as pernas para frente, utilizando um auxílio no pé, que serve de apoio para fazer a transferência de carga da remada.
Nas fases eliminatórias, cada barco faz duas descidas, sendo que somente a melhor delas será validada. Nas semifinais e finais, são descidas únicas.