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C1 feminino

Jogos Pan-Americanos – Lima 2019 – Canoagem Slalom – C1 feminino

Chances do Brasil

Ana Sátila é uma das principais canoístas do mundo

Para a edição deste ano do Pan-Americano, houve uma mudança nas regras e a categoria Canoa Individual feminino contará com apenas um representante de cada país. E quem vai levar as cores do Brasil na prova será Ana Sátila. Aos 23 anos, a mineira já é uma das maiores canoístas do mundo e favorita na briga por medalha no Pan-Americano, assim como nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. No Pan de Toronto, em 2015, Ana Sátila conquistou o ouro na categoria C1 e a prata na K1. Ela é também a primeira brasileira na história a subir ao lugar mais alto do pódio em uma edição do Mundial de canoagem slalom, após ter sido campeã da categoria K1 Extreme em 2018, no Rio de Janeiro. Em Lima, ela disputará duas medalhas: na canoa e na Canoagem Slalom Extremo.

Local da competição

Rio Cañete

Local: Lunahuaná

Nossos pódios

A Canoagem Slalom ainda é novidade nos Jogos Pan-Americanos. Em 2019, a modalidade será disputada apenas pela segunda vez na história, depois de estrear na edição de 2015, em Toronto, no Canadá. Assim, em sua ainda breve história, o Brasil tem aproveitamento de 100% na categoria C1 feminino, tendo conquistado uma medalha – ouro – em apenas um evento disputado.

Ana Sátila é, por enquanto, a única campeã da categoria em Pan-Americanos. Colleen Hickey, dos Estados Unidos, foi prata em Toronto, e Haley Daniels, do Canadá, completou o pódio.

Medalhistas

ANO Medalha de ouro TEMPO Medalha de prata TEMPO Medalha de bronze TEMPO
2015 Ana Sátila
Brasil
110.31 Colleen Hickey
EUA
131.95 Haley Daniels
Canadá
176.69

Quadro de Medalhas

Ordem País Medalha de ouro Medalha de prata Medalha de bronze Total
1  Brasil 1 0 0 1
2 EUA 0 1 0 1
3  Canadá 0 0 1 1

A prova

C1 feminina é uma das categorias da Canoagem Slalom. Remando em uma canoa, a atleta disputa a prova individualmente em corredeiras (naturais ou artificiais) de 250 a 300 metros de extensão, buscando completar o percurso sem penalidades e no menor tempo.

O caminho é definido por balizas, também chamadas de portas.  Nas de cor verde, a atleta deve passar descendo o rio, e pelas vermelhas, subindo. Elas são posicionadas de maneira que o competidor seja obrigado a mudar constantemente de direção para aproveitando as diferentes correntes, ondas e refluxos do trajeto.

Os barcos largam um por um, com intervalo de cerca de um minuto entre eles. Uma equipe de árbitros cronometra o tempo e marca as faltas de cada competidor. Caso o atleta toque em uma porta, somam-se 2 segundos ao seu tempo, e caso não passe pelo lado correto da baliza, ou passe em sentido contrário ao indicado, somam-se 50 segundos.

Além disso, na canoa, o atleta se posiciona de joelhos em uma trava de velcro, que tem a função de firmar as pernas, e o remo tem apenas uma pá.

Nas fases eliminatórias, cada barco faz duas descidas, sendo que somente a melhor delas será validada.  Nas semifinais e finais, são descidas únicas.