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Salto em altura feminino

Jogos Pan-Americanos – Lima 2019 – Atletismo – salto em altura feminino

Chances do Brasil

Valdileia Martins, de 30 anos, será a representante do Brasil no salto em altura feminino nos Jogos Pan-Americanos Lima 2019. A atleta da Orcamp Unimed tem como melhor marca da carreira 1,88m, obtido em 2016. O índice para estar em Lima ela conseguiu com 1,85m, alcançado no começo de junho.

A marca é a 18ª. das Américas, mas a frente dela há dez americanos e três jamaicanos. Cada país, no entanto, pode levar aos Jogos Pan-Americanos apenas duas atletas por prova. Apesar disso, as chances de medalha são pequenas.

Local da competição

Estádio Atlético Pan-Americano

Local: Lima

Capacidade: 12.000 torcedores

A estrela dos Jogos

Três atletas dividem o posto de maiores vencedoras do salto em altura feminino da história dos Jogos Pan-Americanos: as americanas Eleanor Montgomery e Collen Sommer e a cubana Ioamnet Quintero, cada uma delas com duas medalhas de ouro.

Eleanor Montgmery dominou o salto em altura feminino os Jogos Pan-Americano de São Paulo 1963 e Winnipeg 1967. Já Coleen Sommer subiu no lugar mais alto do pódio em Caracas 1983 e Indianápolis 1987. Por sua vez, Ioamnet Quintero, de Cuba, foi campeã em Havana 1991 e Mar Del Plata 1995.

Nossos pódios

O Brasil conquistou apenas três medalhas na história do salto em altura feminino nos Jogos Pan-Americanos. A primeira foi logo na primeira edição, em Buenos Aires 1951, com Elizabeth Muller, que ficou com o bronze. Quatro anos depois, Deyse de Castro ganhou prata na Cidade do México 1955. Depois disso, foram 44 anos de jejum até que Luciane Dambacher faturou a medalha de prata em Winnipeg 1999.

Medalhistas

ANO Medalha de ouro MARCA Medalha de prata MARCA Medalha de bronze MARCA
1951 Jacinta Sandiford
Equador
1.46m Lucy López
Chile
1.46m Elizabeth Müller
Brasil
1.46m
1955 Mildred McDaniel
EUA
1.685m Deyse de Castro
Brasil
1.59m Verneeda Thomas
EUA
1.59m
1959 Ann Marie Flynn
EUA
1.61m Renata Friedrichs
Chile
Alice Whitty
Canadá
1.50m Não houve
1963 Eleanor Montgomery
EUA
1.68m Diane Gerace
Canadá
1.65m Patsy Callender

Barbados
1.62m
1967 Eleanor Montgomery
EUA
1.78m Susan Nigh
Canadá
1.72m Franzetta Parham
EUA
1.69m
1971 Debbie Brill
Canadá
1.85m Audrey Reid
Jamaica
1.75m Andrea Bruce
Jamaica
1.70m
1975 Joni Huntley
EUA
1.89m Louise Walker
Canadá
1.86m Andrea Bruce
Jamaica
1.83m
1979 Louise Ritter
EUA
1.93m Pam Spencer
EUA
1.87m Debbie Brill
Canadá
1.85m
1983 Coleen Sommer
EUA
1.91m Silvia Costa
Cuba
1.88m Joni Huntley
EUA
1.82m
1987 Coleen Sommer
EUA
1.96m Silvia Costa Acosta-Martínez
Cuba
1.92m Mazel Thomas
Jamaica
1.88m
1991 Ioamnet Quintero
Cuba
1.88m María del Carmen García
Cuba
1.85m Jan Wohlschlag
EUA
1.80m
1995 Ioamnet Quintero
Cuba
1,94m Silvia Costa
Cuba
1,91m Angela Bradburn
EUA
1,91m
1999 Solange Witteveen
Argentina
1,88m Luciane Dambacher
Brasil
1,85m Nicole Forrester
Canadá
1,85m
2003 Juana Arrendel
 República Dominicana
1,94m Romary Rifka
 México
1,94m Yarianny Argüelles
Cuba
1,89m
2007 María Romary Rifka
 México
1,95m Nicole Forrester
Canadá
1,95m Levern Spencer
Santa Lúcia
1,87m
2011 Lesyani Mayor
Cuba
1,89 m Marielis Rojas
Venezuela
1,89 m Romary Rifka
 México
1,89 m
2015 Levern Spencer
Santa Lúcia
1.94 m Priscilla Frederick
Antígua e Barbuda
1.91 m Akela Jones

Barbados
1.91 m

Quadro de medalhas

Ordem País Medalha de ouro Medalha de prata Medalha de bronze Total
1  EUA 8 1 5 14
2  Cuba 3 4 1 8
3  Canadá 1 5 2 8
4  México 1 1 1 3
5 Santa Lúcia 1 0 1 2
6  Argentina 1 0 0 1
Equador 1 0 0 1
 República Dominicana 1 0 0 1
9  Brasil 0 2 1 3
10 Chile 0 2 0 2
11 Jamaica 0 1 3 4
12 Venezuela 0 1 0 1
Antígua e Barbuda 0 1 0 1
14  Barbados 0 0 2 2

A prova

Os atletas saltam sem auxílio e com a impulsão de pé de apoio em direção a uma barra horizontal de quatro metros de comprimento apoiada entre duas traves. O objetivo é saltar a maior altura sem derrubar a barra. Todos os competidores tem direito a três tentativas a cada altura colocada, mas tem o direito de ‘passar’ aquela determinada altura e avançar para outra maior sem ultrapassar a menor. Caso não consiga ultrapassar a altura ou combinação de alturas estipuladas em três tentativas, o atleta está eliminado.

 

Se os competidores acabarem empatados numa determinada altura, vence aquele que levou menos tentativas para chegar até lá. Se mesmo assim continuarem empatados, é feito um salto de desempate, primeiro na última altura não ultrapassada e a partir daí, em alturas subsequentes menores até que alguém ultrapasse; este último método de desempate é muito raro de acontecer, mas ocorreu, por exemplo, na final do Campeonato Mundial de Atletismo de 2015, em Pequim, já que nesta modalidade não é possível haver duas medalhas de ouro