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5000m masculino

Jogos Pan-Americanos – Lima 2019 – Atletismo – 5000m masculino

Chances do Brasil

A especialidade de Altobelli Santos Silva são os 3000m com obstáculos, prova que ele disputou na Olimpíada do Rio de Janeiro 2016. O atleta de 28 anos, no entanto, conseguiu o índice e vai representar o país também nos 5000m. Em 2018,  ele conseguiu o melhor tempo da carreira ao cravar 13min23s85. O resultado foi o melhor da América do Sul na temporada, mas apenas o 15º. das Américas. Apesar disso, se repetir o desempenho em Lima 2019, terá grandes chances de medalha. Nem todos os países levam seus principais atletas e o tempo de Altobelli teria sido ouro em qualquer uma das edições anteriores dos 5000m em Jogos Pan-Americanos. O atleta disputou a prova em Toronto 2015 e terminou na sexta colocação com 13min49s00.

Local da competição

Estádio Atlético Pan-Americano

Local: Lima

Capacidade: 12.000 torcedores

A estrela dos Jogos

O argentino Osvaldo Suárez e o mexicano Juan Luís Barrios (foto) são os maiores vencedores da história dos 5000m rasos nos Jogos Pan-Americanos com duas medalhas de ouro e uma de prata cada um.

Oswaldo Suarez ganhou ouro pela primeira vez em 1955. Quatro anos depois, foi derrotado por Bill Dellinger, dos Estados Unidos. Em 1963, em São Paulo, voltou a ser campeão com sua melhor marca em Pans: 14min25s81.

Já o mexicano José Luís Barrios é o atual bicampeão dos 5000m rasos dos Jogos Pan-Americanos. Ele foi ouro em Guadalajara 2011 e em Toronto 2015. A primeira medalha dele, no entanto, foi prata no Rio de Janeiro 2007.

Nossos pódios

O maior momento do Brasil na história da prova dos 5000m rasos nos Jogos Pan-Americanos aconteceu em Santo Domingo 2003. Dois brasileiros subiram no pódio: Hudson de Souza com a medalha de ouro e Marilson Gomes da Silva com o bronze. A conquista impediu que o México chegasse pela sexta vez seguida ao lugar mais alto do pódio na prova.

Para ficar com o ouro, Hudson completou a prova em 13min50s71, pouco mais de dois segundos à frente do mexicano José David Galván.

Antes da dobradinha histórica, o Brasil já tinha subido ao pódio com as pratas de Adauto Domingues em Indianápolis 1987, Wander Moura em Mar Del Plata 1995 e Elenilson da Silva em Winnipeg 1999. No Rio de Janeiro 2007, Marilson Gomes da Silva voltou ao pódio para ser bronze, mesma medalha conquistada por Joilson da Silva em Guadalajara 2011.

Medalhistas

ANO Medalha de ouro TEMPO Medalha de prata TEMPO Medalha de bronze TEMPO
1951 Ricardo Bralo
Argentina
14:57.2 John Twomey
EUA
14:57.5 Gustavo Rojas
Chile
15:06.4
1955 Osvaldo Suárez
Argentina
15:30.6 Horace Ashenfelter
EUA
15:31.4 Jaime Correa
Chile
15:39.2
1959 Bill Dellinger
EUA
14:28.4 Osvaldo Suárez
Argentina
14:28.6 Doug Kyle
Canadá
14:33.0
1963 Osvaldo Suárez
Argentina
14:25.81 Charley Clark
EUA
14:27.16 Bob Schul
EUA
14:29.21
1967 Van Nelson
EUA
13:47.4 Lou Scott
EUA
13:54.0 Juan Martínez
 México
13:54.0
1971 Steve Prefontaine
EUA
13:52.53 Steve Stageberg
EUA
14:00.76 Mario Pérez
 México
14:03.98
1975 Domingo Tibaduiza
Colômbia Colômbia
14:02.00 Theodore Castaneda
EUA
14:03.20 Rodolfo Gómez
 México
14:05.25
1979 Matt Centrowitz
EUA
14:01.0 Herb Lindsay
EUA
14:04.1 Rodolfo Gómez
 México
14:05.0
1983 Eduardo Castro
 México
13:54.11 Gerardo Alcalá
 México
13:54.37 Domingo Tibaduiza
Colômbia Colômbia
13:59.68
1987 Arturo Barrios
 México
13:31.40 Adauto Domingues
Brasil
13:46.41 Omar Aguilar
Chile
13:47.86
1991 Arturo Barrios
 México
13:34.67 Ignacio Fragoso
 México
13:35.83 Antonio Silio
Argentina
13:45.15
1995 Armando Quintanilla
 México
13:30.35 Wander Moura
Brasil
13:45.53 Silvio Guerra
Equador
13:52.29
1999 David Galván
 México
13:42.04 Elenilson da Silva
Brasil
13:43.13 Jeff Schiebler
Canadá
13:43.66
2003 Hudson de Souza
Brasil
13:50.71 José David Galván
 México
13:52.92 Marílson Gomes dos Santos
Brasil
13:56.90
2007 Ed Moran
EUA
13:25.60 Juan Luis Barrios
 México
13:29.87 Marílson Gomes dos Santos
Brasil
13:30.87
2011 Juan Luis Barrios
 México
14:13.77 Byron Piedra
Equador
14:15.74 Joílson da Silva
Brasil
14:16.11
2015 Juan Luis Barrios
 México
13:46.47 David Torrence
EUA
13:46.60 Víctor Aravena
Chile
13:46.94

Quadro de medalhas

Ordem País Medalha de ouro Medalha de prata Medalha de bronze Total
1  México 7 4 4 15
2  EUA 5 8 1 14
3  Argentina 3 1 1 5
4  Brasil 1 3 3 7
5  Colômbia 1 0 1 2
6  Equador 0 1 1 2
7  Chile 0 0 4 4

A prova

5000 metros é uma modalidade olímpica de atletismo é uma das corridas de fundo disputadas em pista, com um total de 12½ voltas em torno da pista padrão de 400 metros do estádio.

Os antigos gregos já organizavam corridas de resistência semelhantes às corridas de longa distância atuais. Durante o século XIX, corridas em distâncias semelhantes eram realizadas como apostas nos Estados Unidos e na Inglaterra.[1] A prova entrou no programa olímpico em Estocolmo 1912, com a vitória do finlandês Hannes Kolehmainen.

Introduzida no programa olímpico para mulheres em Atlanta 1996, em substituição aos 3000 metros e equiparando as mulheres aos homens, a primeira campeã olímpica foi a chinesa Wang Junxia.

Os atuais campeões olímpicos são Mo Farah, da Grã-Bretanha – um somali naturalizado britânico – e Vivian Cheruiyot, do Quênia. O recorde mundial pertence a Kenenisa Bekele – 12:37.35 – e entre as mulheres a Tirunesh Dibaba – 14:11.15 – ambos da Etiópia.