Com a pandemia cancelando eventos e inclusive adiando Tóquio-2020, a IWF (Federação Internacional de Levantamento de Peso) se viu obrigada a rever a qualificação olímpica, aumentando o período e exigindo que atletas participem de, no mínimo, um evento específico para concorrem a uma vaga.
O novo sistema de qualificação olímpica do levantamento de peso já foi aprovado pelo COI (Comitê Olímpico Internacional), que também garantiu que resultados e rankings obtidos antes da pandemia seguem válidos.
De acordo com a revisão, o novo prazo para tentar chegar em Tóquio-2020 vai de 1º de outubro a 30 de abril de 2021.
Além do aumento no período para somar pontos, a IWF também alterou um requisito para a qualificação olímpica. Todo atleta que tenta uma vaga para Tóquio-2020 terá que participar de ao menos uma competição entre 1º de outubro a 30 de abril de 2021.
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Sendo assim, todos que estão na corrida olímpica terão que competir ao menos uma vez no novo período, mas não vale qualquer evento. Somente os especificados pela federação. Obviamente quem está precisando de pontos vai competir o máximo que puder.
Vagas para Tóquio
O que não muda com a nova decisão é o número de vagas e como elas são distribuídas, com máximo de quatro atletas por país e um para para cada evento. O levantamento de peso terá 196 atletas em Tóquio-2020 distribuídos em 14 eventos. Cento e doze, sendo 56 para cada naipe, serão via ranking mundial absoluto, que não é dividido por peso.
Outras 70, 35 para cada naipe, virão através do ranking absoluto, mas só levando em conta pontos somados em competições continentais.
O brasileiro, tricampeão em Lima-2019, é o atual número 65 do ranking absoluto e está na briga para se garantir.
Outras seis vagas são destinadas para o Japão, país-sede da Olimpíada de Tóquio-2020, que irá escolher três atletas de cada gênero. As últimas oito são por convite, quatro em cada naipe.
