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Tayana bate recorde brasileiro de halterofilismo paralímpico

Foi a quarta marca quebrada por brasileiros no Mundial do Cazaquistão. Seleção já encerrou participação no individual e ainda disputa por equipes

Tayana Medeiros no halterofilismo paralímpico

A brasileira Tayana Medeiros quebrou o recorde nacional da categoria até 86kg feminina de halterofilismo paralímpico. Ela levantou 118 quilos, um a mais do que a marca anterior, pertencente à Josilene Ferreira desde 2014. Foi nesta quinta (18), no último dia do Mundial da modalidade, em Nur-Sultan, no Cazaquistão.

Tayana Medeiros terminou a competição na oitava colocação da categoria até 86 quilos. A campeã foi a nigeriana Folashade Oluwafemiayo, com 150 quilos. Novo recorde mundial. Ela superou a chinesa Zheng Feifei, que havia batido antes do recorde mundial com 147 quilos. A russa Vera Maratova, com recorde europeu, ergueu 143 quilos e ficou com a medalha de bronze.

Foi o quarto recorde quebrado por brasileiros no Mundial de Halterofilismo Paralímpico. Antes de Tayana Medeiros, Lucas Manoel já havia registrado novo recorde brasileiro júnior na divisão até 49kg. Já Mariana D’Andrea, no até 67kg, e João Maria de França Junior, no até 49kg adulto, superaram marcas das Américas.

Mateus Assis também competiu em Nur-Sultan nesta quinta-feira, último dia em que o Brasil compete no individual. O mineiro de 22 anos teve o seu melhor levantamento em 200kg, o que o deixou com o décimo posto.

Mateus voltará ao palco do Congress Center neste sábado (20). Ao lado de João Maria França Júnior e Tayana Medeiros, ele formará um dos times brasileiros que disputarão a prova por equipes em Nur-Sultan.

O segundo conjunto nacional será composto por Bruno Carra, Mariana D’Andrea e Evânio Rodrigues. Este tipo de competição fará a sua estreia em Mundiais e contará com a participação de Cazaquistão (A e B), Colômbia, Egito, México, Iraque e Ucrânia (A e B).

Halterofilismo paralímpico júnior

O Brasil conquistou três medalhas neste Mundial, todas na versão Júnior. Lucas Manoel (ouro até 49kg), Marcos Terentino (ouro até 54kg) e Vinicius Freitas (prata até 80kg) subiram ao pódio. Em 2017, no Mundial do México, foram ao todo quatro medalhistas: Lucas Manoel (ouro), Mateus de Assis (prata) e Vitor Afonso (bronze) entre os jovens, e, ainda, o bronze obtido pelo baiano Evânio Rodrigues, na divisão até 88kg, entre os adultos.

“Alguns atletas tiveram uma excelente performance, como os recordes quebrados demonstram. Acredito que estamos no caminho certo da renovação, já que fomos vice-campeões no quadro de medalhas do Mundial Júnior. Estamos, ainda, prontos para dar o passo adiante para pertencer ao grupo de elite do halterofilismo paralímpico mundial”, disse Alberto Martins da Costa, diretor-técnico do Comitê Paralímpico Brasileiro.

Jornalista com mais de 20 anos de profissão, mais da metade deles na área de esportes. Está no OTD desde 2019 e, por ele, já cobriu 'in loco' os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, os Olímpicos de Paris, além dos Jogos Pan-Americanos de Lima e de Santiago

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