O Comitê Paralímpico Internacional (IPC, sigla em inglês) suspendeu o halterofilista francês Rafik Arabat por nove meses por cometer uma violação antidoping. O atleta, que compete na categoria até 88kg, teve um resultado positivo para hidroclorotiazida em uma amostra de urina fornecida em 28 de maio de 2018 após o Campeonato Europeu de halterofilismo 2018, em Berck-sur-Mer, na França. Desta maneira, o brasileiro Evânio Rodrigues herdou a medalha de ouro do evento.
Esta substância está incluída na Lista Proibida 2018 da Agência Mundial Antidopagem (WADA, sigla em inglês) na categoria S5 – Diuréticos e Agentes. Com o resultado desta violação, Arabat ficou inelegível por nove meses, de 28 de maio de 2018, a data do teste, até 27 de fevereiro de 2019 e todos os resultados obtidos a partir de 28 de maio de 2018 serão desqualificados, incluindo a perda de quaisquer medalhas, pontos, recordes e prêmios.
Isso inclui o título europeu que ele ganhou em Berck-sur-Mer. Com isso, o baiano Evânio Rodrigues, o medalhista de prata original, receberá a medalha de ouro. A prata vai agora para o uzbeque Farhod Umirzakov e o bronze para o finlandês Janne Pipponen. Com esta mudança, ao todo, o Brasil conquistou nove medalhas, sendo três de ouro, três de prata e três de bronze.
De acordo com o regulamento, o atleta que precise tomar uma substância proibida por razões médicas deve procurar uma Isenção de Uso Terapêutico. Cada atleta é responsável pelas substâncias encontradas em sua amostra. A violação da regra antidoping caracteriza-se sempre que uma substância proibida (ou seus metabólitos ou marcadores) é encontrada na amostra corporal do atleta.
O IPC, juntamente com as Federações Internacionais e os Comitês Paralímpicos Nacionais, estabeleceu o Código Antidoping do IPC para prevenir o doping no esporte para os atletas paralímpicos, no espírito do “fair play”. O Código Antidoping do IPC está em conformidade com os princípios gerais do WADC.