Nem mesmo com a publicação do manual de orientação (chamado de “playbook”), também utilizado nos Jogos de Tóquio-2020 como forma de evitar uma explosão de casos de Covid-19, traz sossego ao COI, de olho na Olimpíada de Inverno Pequim-2022. Preocupado com a nova variante ômicron, que é muito mais transmissível e vem batendo recorde de novos casos no mundo todo, o Comitê Olímpico Internacional pede alerta máximo a todos que forem à China para participar do evento, a partir de 4 de fevereiro. “Não baixem a guarda”, diz o texto do COI.
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Entre as orientações que foram acrescentadas no documento que complementa o manual de orientação, o COI alerta para que os participantes dos Jogos Pequim-2022 evitem “todos os lugares lotados”, citando como exemplo bares e restaurantes.
Além disso, deverão evitar o máximo de interações físicas antes de entrarem na chamada “bolha de segurança” que será criada pelo comitê organizador da Olimpíada. Por fim, lembrou para todos manterem estes cuidados mesmo com resultados negativos de teste contra a Covid-19.
Vacinas recomendadas
Obviamente que o documento do COI reforça a necessidade de todos que viajarem para Pequim estejam vacinados contra a Covid. Quem não quiser se vacinar, não será impedido de disputar os Jogos de Pequim-2022. Em compensação, a pessoa precisará fazer uma quarentena de 21 dias após sua chegada à China.
Caso algum participante tenha um contato próximo a uma pessoa que tenha testado positivo neste período pré-Jogos, e não tenha desenvolvido sintomas da doença, a recomendação do manual de orientação é que este participante faça um isolamento de três dias.
Mesmo com esta preocupação extra especialmente em razão da ômicron, o COI está otimista de que os Jogos ocorrerão sem maiores problemas. Uma manifestação da OMS (Organização Mundial da Saúde) não prevê aumento de casos de transmissão de Covid-19 durante o período dos Jogos, especialmente pela criação das medidas de segurança em Pequim-2022.