O boxe feminino não conhecerá em 2021 suas novas campeãs do mundo. Ao contrário do masculino, cujo torneio terminou semana passada em Belgrado (Sérvia), o Mundial feminino foi adiado para março de 2022. A competição, que estava programada para acontecer em Istambul (TUR), precisou ser remanejada por causa de um personagem indesejável há mais de um ano e meio em todo o planeta: a pandemia do coronavírus.
A confirmação do adiamento foi feito pela Aiba (Associação Internacional de Boxe) nesta quarta-feira (10), em um comunicado oficial em seu site. Pela programação original, Istambul receberia o Mundial entre os dias 6 e 19 de dezembro.
O último Mundial feminino foi realizado em 2019, na cidade de Ulan, na Rússia, ano em que a brasileira Beatriz Ferreira se sagrou campeã mundial na categoria 60 kg.
A justificativa dos dirigentes da Aiba para adiar o Mundial feminino de boxe é que vários países ainda estão sofrendo com as limitações e restrições de viagem causadas pela Covid-19.
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A pandemia foi a responsável pelo adiamento e cancelamento de inúmeras competições em todo o mundo. Sem falar no adiamento da Olimpíada de Tóquio para 2021, algo inédito na história do movimento olímpico.
“O feedback recebido é que muitas federações nacionais estão enfrentando situações difíceis e restrições em seus países. Diante disso, o conselho diretivo da Aiba, em consenso com a Federação Nacional Turca, decidiu adiar o Campeonato Mundial feminino para março de 2022”, anunciou o Aiba em seu comunicado.
Embora o presidente da entidade, o russo Umar Kremlev, tenha ressaltado que a preocupação principal para o adiamento é preservar a saúde e bem-estar das atletas e oficiais, o fato é que a Aiba estava preocupada há tempos se o torneio conseguiria ser realizada ainda em 2021. Isso tanto é verdade que a confirmação de Istambul como sede só aconteceu após uma visita de Kremlev à cidade turca em outubro.