Semana Olímpica é um post em forma de newsletter com os principais destaques da semana do esporte olímpico. Todo sábado uma nova edição
Responsável por colocar em discussão o importante tema da saúde mental dos atletas durante a Olimpíada de Tóquio, a ginasta americana Simone Biles revelou esta semana que seus problemas começaram ainda antes dos Jogos começarem.
Em vídeo feito ao lado de sua mãe e divulgado por um patrocinador em sua conta no Twitter, Biles disse que as angústias foram aumentando com o tempo. “Nem diria que começou em Tóquio. Sinto que provavelmente estava mais enraizado do que isso. Foi acumulando com o tempo e meu corpo e minha mente simplesmente disseram não. Mas eu mesma não sabia que estava passando por isso, até que simplesmente aconteceu”, disse a ginasta americana.
+ O blog está no Twitter. Clique e siga para acompanhar
+ Curta a página do blog no Facebook
+ O blog também está no Instagram. Siga
Embora decepcionada de ter desistido de várias provas, por estar insegura em executar aqueles movimentos que desafiam a gravidade, Biles não está arrependida. “É uma merda, você treina cinco anos e a coisa não sai do jeito que você queria. Mas sei que ajudei muitas pessoas e atletas a falarem sobre saúde mental e dizerem não. Eu sabia que não poderia ir competir, pois poderia me machucar”, comentou Simone Biles.
Vladivostok e Budapeste entram na rota das candidaturas olímpicas
Mais duas cidades entram na rota de possíveis candidatas a receberam edições futuras das Olimpíadas. Segundo o site “Gamesbids”, Vladivostok anunciou que fará parte da concorrência interna na Rússia para lançar uma candidata a receber os Jogos de 2036. Em agosto, o ministro das Relações Exteriores russo, Sergey Lavrov, afirmou que diversas cidades do país estavam interessadas em receber os Jogos.
Outra cidade da Europa sonha com os Jogos. Depois de fracassar na tentativa de emplacar uma candidatura para 2024, por rejeição popular, e para 2032, que foi para a australiana Brisbane, a cidade de Budapeste também está de olho em 2036. Tanto que o próprio comitê olímpico húngaro rebatizou a entidade que organizará novas candidaturas para Comissão dos Jogos Olímpicos de Budapeste.
Catalunha rejeita candidatura de Barcelona-Pirineus para 2030
Ainda sobre futuras edições dos Jogos, a semana olímpica foi marcada por uma forte rejeição a um projeto de candidatura dupla de Barcelona-Pirineus para a Olimpíada de Inverno de 2030. De acordo com o site “Catalunha News”, um grupo chamado Plataforma Stop JJOO pede que seja definido logo um plebiscito para aprovar o lançamento desta candidatura. Eles já planejam possíveis protestos, argumentando que não seria uma Olimpíada sustentável e que acabaria transformando a região numa espécie de parque temático, trazendo graves prejuízos ambientais à região.
Paris-2024 ainda sonha com maratona aquática e triatlo no Sena
Visto com ceticismo por boa parte da população de Paris, o desejo de ter provas dos Jogos de Paris-2024 sendo realizadas no Rio Sena seguem ativos. Recentemente, a prefeita da cidade, Anne Hidalgo, voltou a prometer que eventos olímpicos poderão acontecer nas águas do Sena. A ideia é que as provas da maratona aquática e a parte de natação do triatlo acontecessem no Sena.
Para isso, contudo, um projeto chamado de Cidade Digital da Água, financiado pela União Europeia, precisaria ter sucesso em deixar a qualidade da água do Sena adequada para nadar. Um decreto de 1923 proíbe que nade no Rio Sena em Paris. Recente pesquisa feita pelo IFOP (Instituto Francês de Opinião Pública) apontou que 70% dos franceses têm uma péssima impressão sobre o Sena e que somente 12% topariam dar umas braçadas na histórico rio francês.
A FRASE
O NÚMERO
45.000
Dólares foi o total investido em equipamentos médicos como máscaras, jalecos e desinfetantes, feito pelos organizadores dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, que foram realizados sem a presença de público. A maior parte deste material não foi utilizado no evento.