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Atletismo

A mulher mais rápida do mundo será da Jamaica, pode esperar | Semana Olímpica

A cada prova, o histórico recorde de Florence Griffth-Joyner nos 100 metros fica mais próximo de ser batido. E Elaine Thompson é a maior candidata

Semana Olímpica
Dona da segunda melhor marca da história nos 100 m, Elaine Thompson Herah tem tudo para bater o recorde de Flo-Jo (Divulgação/Team Jamaica)

Semana Olímpica é um post em forma de newsletter com os principais destaques da semana do esporte olímpico. Todo sábado uma nova edição

Nunca se criou uma expectativa tão grande para a queda de um recorde mundial do atletismo como a que existe em relação aos 100 metros feminino. Há 33 anos, a marca quase inacreditável de 10s49 segue intocável, desde que foi alcançada pela americana Florence Griffth-Joyner. Mas este recorde, que também é cercado de muita polêmica, vem sendo ameaçado de ser batido nas últimas semanas. A bicampeã olímpica Elaine Thompson-Herah, da Jamaica, é a maior candidata a assumir o trono de mulher mais rápida do mundo.

Não foi o que aconteceu neste sábado (28), durante a etapa de Paris da Liga Diamante, o milionário circuito internacional do atletismo. Thompson-Herah, que há poucas semanas garantiu sua segunda medalha de ouro nos 100 m em Tóquio-2020, por pouco não bateu o recorde no último sábado (21), ao correr a distância em 10s54, o segundo melhor tempo da história nos 100 metros, em Eugene (EUA), em outra etapa da Liga. Hoje, voltou a vencer, com 10s72.

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“Estou bem cansada pela sequência de provas em dois continentes. Nem era meu objetivo pensar em bater este recorde este ano e há alguns anos eu diria que isso seria impossível. Mas quem sabe possa juntar todos os ingredientes para isso no ano que vem”, explicou a jamaicana, de 29 anos.

E ela conta com concorrência forte na busca pelo trono dos 100 metros. A compatriota Sharon Frayser-Pryce. A veterana de 34 anos, ouro em Pequim-2008 e Londres-2012, mostrou suas credenciais na etapa de Lausanne na última quinta-feira (26), quando venceu a prova com 10s60, o terceiro melhor resultado da história, e também mostrou que está de olho na marca mítica de “Flo-Jo”.

O recorde da americana, bom que registre, sempre cercado de muito mistério. Florence fez a marca três meses antes de vencer os 100 e 200 m na Olimpíada de Seul-1988 quando já tinha 28 anos, longe de seu auge. Pouco tempo depois, encerrou a carreira, sob a suspeita, nunca confirmada, de que teria alcançado seus feitos com a ajuda de substâncias proibidas. A americana morreu em 1998, após um ataque de epilepsia.

O fato é que se aproxima o dia em que conheceremos a nova mulher mais rápida do mundo e tudo indica que ela virá da Jamaica.


Basquete define eliminatórias da Copa do Mundo masculina

Após a frustração de ter ficado de fora da Olimpíada de Tóquio com a derrota na última partida do Pré-Olímpico, a seleção brasileira masculina de basquete conhecerá nesta terça-feira o seu caminho para a Copa do Mundo de 2023. A competição, que será realizada em três sedes (Indonésia, Japão e Filipinas), definirá os grupos das eliminatórias das quatro regiões: Américas, Europa, África e Ásia/Oceania.

No total, são 80 países inscritos para disputar a competição, brigando por uma das 32 vagas. Nas Américas, 16 países disputam sete vagas em três fases, ao longo de 15 meses, até janeiro/fevereiro de 2023. As primeiras partidas estão programadas para ocorrer entre os dias 20 e 30 de novembro.


Isaquias Queiroz inspira crianças na Amazônia após ouro em Tóquio

Um dos grandes destaques do Brasil na Olimpíada de Tóquio, Isaquias Queiroz, ouro do C1 1000 m da canoagem velocidade, está inspirando o aparecimento de novos praticantes da modalidade no Amazonas. Reportagem do jornal “Em Tempo” mostrou que várias crianças da comunidade indígena Três Unidos, na região do rio Cuieiras, começaram a se inscrever no projeto Canoagem Indígena, parceria da ONG Fundação Amazonas Sustentável e a CBCa (Confederação Brasileira de Canoagem).

Segundo o treinador Nivaldo Cordeiro, após a conquista de Isaquias, ele vem recebendo vários pedidos de inscrição para o projeto. No total, já são 60 meninos e meninas a partir de 7 anos.


Simone Biles é a atleta de maior valor de mercado em 2021

Simone Biles - ginástica artística - Jogos Olímpicos de Tóquio 2020
Multicampeã, Simone Biles abriu mão de duas finais de Jogos Olímpicos em prol da saúde mental (Foto: Instagram/@simonebiles)

Responsável pela principal discussão a respeito da saúde mental dos atletas durante os Jogos de Tóquio, a ginasta americana Simone Biles termina a temporada como o nome mais influente do esporte mundial em termos de marketing. Pesquisa publicada pelo site “SportsPro” coloca a ginasta americana como o personagem do esporte com maior valor de mercado em 2021. Biles ficou à frente de nomes como a tenista japonesa Naomi Osaka ou o jogador de futebol português Cristiano Ronaldo.

A pesquisa, que pode ser conferida aqui, reúne uma quantidade de dados de mídia social que determina uma pontuação do atleta baseada em frequência de postagens, alcance, engajamento, localização geográfica e atratividade dos fãs. Mais de sete mil atletas foram avaliados em plataformas como Facebook, Twitter, Instagram e TikTok.


A FRASE

“Há alguns anos, me perguntaram se eu poderia quebrar esse recorde e disse que não era possível, mas correr um 10.54s significa que está a meu alcance. Tudo é possível”

Elaine Thompson-Herah, velocista da Jamaica, sobre a possibilidade de quebrar o recorde mundial dos 100 metros, que desde 1988 pertence à americana Florence Griffith-Joyner


O NÚMERO

130.000

Foi a quantidade de caixas com refeições prontas desperdiçadas durante os Jogos Olímpicos de Tóquio, que seriam consumidas por funcionários e voluntários durante o evento. Com a redução de pessoas envolvidas, em razão do evento ter acontecido sem presença de pública, as refeições acabaram indo para o lixo. O comitê organizador tem tentado evitar o desperdício durante a Paralimpíada.

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