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Tóquio 2020

Ofurô Olímpico #2: prazer, meu nome é Ahmed Hafnaoui

Vitória inesperada do nadador da Tunísia nos 400 metros foi uma das grandes histórias no segundo dia dos Jogos Tóquio-2020

Ahmed Hafnaoui natação
O tunisiano Ahmed Hafnaoui comemora a inesperada medalha de ouro nos 400 m livre (Twitter/FINA)

Imagine você competir uma final olímpica e, sem botar fé que conseguirá uma medalha, nem coloca o uniforme de pódio na sua mala. Mas você não apenas consegue chegar ao pódio como vence a prova. Esse roteiro incrível, que só uma Olimpíada pode proporcionar, foi feito por Ahmed Hafnaoui, que de forma surpreendente venceu neste domingo (25) a prova dos 400 m livre da natação dos Jogos de Tóquio-2020.

Com apenas 18 anos, Hafnaoui deixou para trás favoritos como Jack McLoughlin, da Austrália, que ficou com a prata, e o americano Kieran Smith, bronze. O herói improvável do segundo dia da Olimpíada foi responsável pela segunda medalha de ouro de seu país na natação – a outra foi do ídolo Oussama Mellouli, campeão olímpico dos 1.500 m em Londres-2012. Foi ainda a quinta medalha dourada na história da Tunísia nos Jogos Olímpicos.

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Mas nada supera a cena de Ahmed Hafnaoui, sorriso escancarado no rosto e trajando uma camiseta, com uma discreta bandeira da Tunísia. Ao seu lado no pódio, com vistosos agasalhos, o australiano e o americano pareciam não entender como um garoto que em 2019 não estava nem entre os 100 melhores do mundo pôde superá-los.

Cena que só uma Olimpíada é capaz de proporcionar.

Covid nos Jogos

Não se pode reclamar da falta de transparência do comitê organizador de Tóquio-2020 em relação aos casos positivos de Covid-19. Um balanço diário segue sendo divulgado sobre os novos casos. E a boa notícia é que houve uma pequena queda no número de novos infectados.

Neste domingo (25) foram confirmados dez novos casos, contra 16 do dia anterior (eram 17, mas o número foi retificado). Em compensação, dois são de atletas, entre eles um remador da Holanda. No total, são 132 casos positivos de Covid-19 ligados à Olimpíada.

Irmãos dourados

A Olimpíada de Tóquio marcou outro feito histórico neste domingo, com a dupla medalha de ouro conquistada por dois irmãos! Ainda por cima, dois japoneses. Pra melhorar, aconteceu no judô, esporte que nasceu no Japão. Os irmãos Hifumi e Uta Abe conseguiram o feito histórico neste domingo. Uta levou o ouro na categoria 52 kg feminino e poucos minutos depois, o irmão Hifumi faturou o título nos 66 kg masculino.

A FRASE

“Estão me perguntando por que não posto o Kelvin nos meus stories. O Kelvin, pelo que vocês perceberam, ele nunca está com a gente nos “rolês”, ele nunca faz parte das nossas atividades por uma opção dele. Ninguém tem nada contra ele, pelo contrário, está todo mundo aqui comemorando que o Brasil ganhou uma medalha. Respeito muito a história dele, mas, infelizmente, ele não gosta de estar com a gente.”

Letícia Bufoni, estrela brasileira do skate street feminino, justificando para seus seguidores o motivo de ignorar o feito de Kelvin Hoefler, que ficou com a medalha de prata no street masculino. O skate estreou como esporte olímpico nos Jogos de Tóquio

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O NÚMERO

40

Será a idade que a meio-de-rede Carol Gattaz, da seleção feminina de vôlei completará nesta terça-feira (27). Mas ao estrear na Olimpíada neste domingo, na vitória de 3 a 0 sobre a Coreia do Sul, Carol tornou-se a atleta mais velha a atuar em uma partida do torneio feminino de vôlei dos Jogos Olímpicos.

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