Ao desembarcar nesta quinta-feira (8) em Tóquio, o alemão Thomas Bach, presidente do COI (Comitê Olímpico Internacional), deverá ser recepcionado com uma notícia nada agradável. O governo do Japão deverá decretar o quarto estado de emergência na capital japonesa por causa da pandemia do coronavírus. A principal consequência e que afetará diretamente os Jogos de Tóquio-2020, deverá ser a proibição de público em todas as instalações olímpicas, ou pelo menos nas instalações fechadas. A abertura da Olimpíada será daqui a duas semanas, no próximo dia 23.
A extensão do novo estado de emergência em Tóquio deverá prevalecer ao menos até 22 de agosto, pouco antes do início da Paralimpíada, que deverá começar no dia 24.
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Funcionários do governo japonês já admitiram que o aumento de casos de Covid-19 nos últimos dias causa preocupação. Com isso não haverá outra alternativa que não a proibição de entrada de torcedores locais nos estádios e ginásios. Se a medida busca proteger a população japonesa, também trará um belo prejuízo ao comitê organizador dos Jogos Olímpicos, com o reembolso dos ingressos vendidos.
Segundo o primeiro-ministro japonês Yoshihide Suga, o aumento de infecções em Tóquio obrigará a tomar as medidas mais restritivas. A governadora de Tóquio, Yuriko Koike, também comentou sobre a necessidade de implantar procedimentos que permitam que a Olimpíada aconteça em segurança.
Há duas semanas, ficou definido um limite de 10 mil pessoas ou 50% da capacidade das arenas, o que for menor, para assegurar a presença de torcedores nos eventos olímpicos. Um “sorteio” para oito modalidades e as cerimônias de abertura e encerramento, para determinar quem ficaria sem direito a utilizar o ingresso comprado anteriormente, foi adiado.
Tudo caminha, infelizmente, para que tenhamos uma Olimpíada disputada sem torcedores, pela primeira vez na história.