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Tóquio 2020

A ‘bolha’ de Tóquio-2020 vai se tornando ainda mais fechada

Novas restrições de entrada no Japão, graças à pandemia do coronavírus, tornarão os Jogos Olímpicos e Paralímpicos uma festa para poucos

Tóquio-2020 Estádio Olímpico anéis olímpicos
Estão aumentando as restrições para a Olimpíada e Paralimpíada de Tóquio (Reprodução/Kyodo News)

Após bloquear, como medida de segurança, a entrada de torcedores estrangeiros para acompanhar a Olimpíada e Paralimpíada de Tóquio-2020, os organizadores seguem fechando a “bolha olímpica” ainda mais. Em razão da situação da pandemia do coronavírus, haverá uma redução significativa de credenciais para os Jogos.

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O comitê executivo do COI (Comitê Olímpico Internacional) anunciou na última sexta-feira (26) que somente pessoas consideradas essenciais para a operação Tóquio-2020 terão entrada autorizada no Japão. A decisão havia sido tomada na reunião online que decidiu pelo veto à presença de público estrangeiro, no último dia 20.

Com essa medida, estarão barrados dos Jogos de Tóquio os famosos convidados VIP’s do COI, e até mesmo para as chamadas “lendas olímpicas”, que sempre são convidadas a acompanhar o evento. Entidades internacionais, como a ONU (Organização das Nações Unidas) terão um número reduzido de convites. Já integrantes do COI poderão viajar a Tóquio, mas não terão direito a levar acompanhantes, como sempre aconteceu.

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Mas o funil pode ficar ainda mais estreito.

Segundo reportagem do jornal japonês “The Mainichi”, já se cogita estender o corte para representantes de federações internacionais, convidados de patrocinadores e até a mídia.

São esperados 11 mil atletas olímpicos e 4 mil paralímpicos presentes aos Jogos de Tóquio-2020, além de 15 mil pessoas ligadas à organização destas equipes. Não está previsto um corte neste grupo.

Olímpicas 

Tombamento do Ibirapuera – O Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) emitiu no último dia 19 uma nota técnica que deu aval para o prosseguimento do processo de tombamento do Conjunto Constâncio Vaz Guimarães, que abriga o Ginásio do Ibirapuera, o estádio de atletismo Ícaro de Castro Mello, o Conjunto Aquático Caio Pompeu de Toledo, o Ginásio Mauro Pinheiro e o Palácio de Judô. O Iphan abriu o processo de tombamento no final do ano passado.

Complexo do Ibirapuera
O Complexo do Ibirapuera teve proposta de tombamento provisório (Reprodução)

Todas estas instalações foram incluídas na proposta de tombamento provisório, impedindo assim que o edital de concessão proposto pelo governo de São Paulo seja colocado em prática. Uma das propostas do edital, que revoltou parte da comunidade esportiva, era de erguer uma nova arena para 20 mil pessoas na área do estádio de atletismo. Previa ainda a construção de torres comerciais no local do parque aquático e transformação do ginásio em um grande shopping center.

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A nota técnica foi encaminhada para o estudo do Conselho Consultivo do Iphan, órgão federal vinculado ao Ministério do Turismo. Não há prazo para o Iphan decidir sobre o tombamento definitivo do Complexo Esportivo do Ibirapuera.

Bola dentro do handebol – A CBHb (Confederação Brasileira de Handebol), agora sob o comando de Felipe Rêgo Barros, o Felipe Casão, anunciou que iniciou o pagamento de dívidas que a entidade tem com a arbitragem do handebol brasileiro.

Desde 2018 que os árbitros que atuam nas competições nacionais de quadra e de praia, não recebiam para trabalhar nas partidas. A CBHb diz que encerrou as pendências referentes a 2018. Afirma ter quitado 25% do que deve sobre as temporadas 2019 e 2020, totalizando um acerto de R$ 200 mil. A Confederação alega que também aproveitou para reajustar as taxas de arbitragem, depois de 12 anos sem aumento.

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