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Tóquio 2020

Pré-Olímpico de basquete: vaga na mão no feminino e muito difícil no masculino

Sorteio dos grupos deixou a seleção feminina em um grupo bem menos complicado. Já o time masculino terá um desafio enorme para assegurar a vaga

 

Após a Fiba (Federação Internacional de Basquete) realizar nesta quarta-feira (27) a definição dos Pré-Olímpicos mundiais para Tóquio-2020, o que o basquete do Brasil pode esperar?

Bom, começando pelo feminino, não é pachequismo algum dizer que a vaga está muito bem encaminhada para a próxima Olimpíada.

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Razões para esta visão otimista não faltam. Primeiro, por uma questão matemática: em uma chave com quatro seleções, três delas asseguram a classificação olímpica. Além disso, o Brasil foi sorteado para o torneio em Bourges (FRA), evitando uma viagem desgastante que aconteceria se caísse na chave localizada na China.

Se o duelo contra francesas e a sempre encardida seleção da Austrália desenham uma possível derrota, acredito ser altamente possível uma vitória contra Porto Rico. Na Copa América de setembro, inclusive, as brasileiras não tiveram muitos problemas para vencer (95 a 66).

Se a tabela originalmente publicada pela Fiba for confirmada, Brasil e Porto Rico farão a partida de estreia e com contornos dramáticos intensos. Ainda assim, a chance de vaga para a Olimpíada no feminino é bem real.

No masculino, porém, a coisa é diferente.

Embora o treinador croata Aleksandar Petrovic tenha festejado o fato de o Brasil não cair no mesmo grupo da Sérvia, a verdade é que a missão em busca da classificação é muito difícil.

Primeiro, por uma simples questão matemática. As 24 seleções que participam do Pré-Olímpico mundial estão em busca de quatro vagas. Ou seja, cada torneio classificará apenas o campeão para Tóquio. Uma pedreira.

No caso do Brasil, terá logo de cara a Croácia (dona da casa, equipe de muita tradição e com torcida fanática) e Tunísia. Se ficar em segundo lugar do grupo, cruzará com os rivais que virão da outra chave, Rússia e Alemanha (México completa o grupo e deve fazer figuração).

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Vejam bem: se TUDO DER CERTO, o Brasil terá que passar por Rússia ou Alemanha numa semifinal e possivelmente reencontrar a Croácia em uma hipotética final, brigando por UMA VAGA.

Só que não tem ganhador ou perdedor de véspera, certo? Longe de ser uma frase feita, o jogo precisa ser jogado. E a visão otimista de Petrovic pode dar um fio de esperança para o torcedor. “Não é tão importante olhar quem vamos enfrentar, mas sim focar na nossa equipe. É um torneio muito curto, de uma preparação muito curta e não podemos nos equivocar na forma de jogar. O Brasil tem a chance de ganhar esse torneio em Split”, disse o treinador, em entrevista coletiva nesta quarta, após o sorteio.

O Pré-Olímpico feminino de basquete será realizado entre 6 e 9 de fevereiro de 2020. Já o qualificatório masculino ocorrerá entre 23 e 28 de junho do ano que vem, já às vésperas da Olimpíada.

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