A primeira parte do desafio foi cumprido. Sem sofrimento e até conseguindo incomodar o fortíssimo time dos Estados Unidos na estreia, o Brasil avançou para o Pré-Olímpico mundial feminino de basquete. Em Bahia Blanca (ARG), a seleção brasileira, agora comandada pelo técnico José Neto, obteve a vaga no Pré-Olímpico das Américas. A classificação foi confirmada neste domingo, após a vitória por 77 a 55 sobre a Argentina.
Assim, o sonho de conquistar uma vaga em Tóquio-2020 continua mais vivo do que nunca. Mas seria bom que o sorteio dos grupos da qualificação mundial, previsto para acontecer no próximo dia 27, seja camarada com o basquete brasileiro.
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Agora, as 16 seleções classificadas – incluindo Estados Unidos e Japão, ambos com vaga assegurada – serão divididas em quatro chaves. As sedes do Pré-Olímpico estão definidas. Os quatro quadrangulares acontecerão em Ostend (BEL), Foshan (CHN), Bourges (FRA) e Belgrado (SER).
Nestas sedes serão divididas as seleções da Sérvia, Suécia, Grã-Bretanha, França, Bélgica, Canadá, Porto Rico, Brasil, Moçambique, Nigéria, China, Coreia do Sul e Austrália. Além, é claro, das americanas e japonesas.
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Dez vagas estarão em disputa e os dois grupos que não tiverem a presença de Estados Unidos e Japão terão três vagas em disputa. Os outros dois, somente concederão dois bilhetes para Tóquio-2020. Os quatro pré-olímpicos serão disputados entre 6 e 9 de fevereiro de 2020.
Em um exercício de imaginação, um grupo dos “sonhos” para o Brasil teria como sede em Foshan e teria como integrantes China, Espanha, Moçambique e a seleção brasileira. Assim, uma simples vitória sobre a seleção africana garantiria a vaga. Em compensação, um sorteio “azarado” colocaria as brasileiras em Belgrado, ao lado de Sérvia, Estados Unidos e Austrália, brigando por apenas duas vagas.
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Sorteio à parte, foi bacana ver o Brasil mostrando um consistente jogo defensivo em toda competição. Assim como foi ótimo ver um ótimo desempenho da ala Damiris, que terminou o Pré-Olímpico em Bahia Blanca com ótimos números: média de 15,7 pontos e 8,3 rebotes por jogo.
Em cerca de seis meses, José Neto deu uma outra cara ao basquete feminino do Brasil. Isso não significa uma certeza de vaga olímpica, até por causa de todos os fatores citados acima. Mas sem dúvida que hoje a seleção brasileira parece caminhar na direção correta, embora a estrada para a Olimpíada ainda seja muito longa.
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