Nesta quinta-feira (14), a seleção feminina de basquete inicia sua participação no Pré-Olímpico das Américas, em Bahia Blanca (ARG). A competição vai até domingo (17). Esta será a segunda etapa de um LONGO caminho que a equipe brasileira, agora sob o comando do técnico José Neto, tem a percorrer antes de chegar no objetivo máximo. Ou seja, disputar a Olimpíada de Tóquio-2020.
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Só que a trajetória não será nada simples. Se não bastasse o fato de que a seleção brasileira feminina de basquete passa por um tardio processo de reconstrução, em parte pela crise sem fim que a modalidade no país viveu nos últimos anos, o regulamento da qualificação olímpica não é nada simples também.
Acompanhe aqui um breve guia que pode ajudá-lo a entender o que está acontecendo, enquanto irá torcer pelo Brasil.
Quem já está classificado no basquete feminino para Tóquio?
Um total de 12 seleções disputarão os Jogos Olímpicos do ano que vem. Por enquanto, Estados Unidos, pelo título mundial de 2018, e o Japão, como país-sede.
A vaga olímpica sairá deste pré-olímpico que começa amanhã?
Não, esta é a segunda etapa no processo de qualificação olímpica do basquete feminino. No caso das Américas, a primeira delas foi em setembro, com a Copa América realizada em setembro. Nesta competição, realizada em Porto Rico, o Brasil assegurou sua vaga para o Pré-Olímpico das Américas.
Como é o sistema de disputa deste Pré-Olímpico?
Um total de oito seleções estão divididas em dois grupos. O Brasil integra o Grupo B, em Bahia Blanca, ao lado de Estados Unidos, Colômbia e Argentina. O Grupo A terá como sede a cidade de Edmonton (CAN), reunindo Porto Rico, República Dominicana, Cuba e a seleção canadense. De cada grupo, sairão os dois primeiros colocados para o Pré-Olímpico mundial, que acontecerá em fevereiro de 2020. No grupo do Brasil, como as americanas já estão classificadas, apenas uma vaga estará em disputa.
Além das Américas, também serão realizados nos próximos dias os qualificatórios regionais da África e da Ásia-Oceania. O torneio africano classificará duas seleções, enquanto o asiático concederá quatro vagas.
Se já tem vaga assegurada, por que as americanas disputam o Pré-Olímpico?
Eis um ponto que até agora a Fiba (Federação Internacional de Basquete) não soube (ou não quis) explicar com clareza, mas o aspecto econômico foi decisivo, pois a seleção americana, hexacampeã olímpica, é atração por onde passa. E como devem ficar com uma das duas vagas no grupo, as americanas também estarão no pré-olímpico mundial.
Da mesma forma, o Japão, já qualificado como país-sede, disputa o pré-olímpico da Ásia-Oceania a partir desta quinta e se avançar, também irá ao Pré-Olímpico mundial.
E como funcionará o Pré-Olímpico Mundial?
Em fevereiro do ano que vem, acontecerá o Pré-Olímpico mundial. As dez seleções definidas por estas três eliminatórias regionais, se juntarão às seis da Europa, definidas pelo Eurobasket deste ano. São elas Espanha, França, Sérvia, Grã-Bretanha, Suécia e Bélgica.
As 16 seleções serão divididas em quatro grupos, nos quais as três primeiras de cada chave estarão classificadas. A exceção fica para os grupos onde estiverem Estados Unidos e Japão, que terão apenas duas vagas em disputa.
O sorteio dos grupos e as sedes de cada torneio serão definidos em dezembro.
Complicado? Um pouco, mas nada que nenhum regulamento de campeonato estadual de futebol no Brasil não tenha feito melhor.
Os jogos do Brasil no Pré-Olímpico das Américas:
Quinta-feira (14)
18h30 – Brasil x Estados Unidos
Sábado (16)
18h30 – Colômbia x Brasil
Domingo (17)
21h – Argentina x Brasil