A cerimônia de acendimento da chama olímpica é um dos momentos mais marcantes das Olimpíadas, seja de Verão ou de Inverno. Na prática, é ali, no histórico tempo de Olímpia, que os Jogos começam de fato, dando início ao revezamento da tocha que irá acender a pira olímpica. No caso de Tóquio-2020, a festa está marcada para o próximo dia 12 de março.
Os preparativos para a festa já estão a pleno vapor pelo Comitê Olímpico Helênico, da Grécia, berço do movimento olímpico. Neste ano, porém, um detalhe a mais foi incluído no planejamento: a preocupação com os riscos de contaminação pelo Coronavirus, que já causou mais de duas mil mortes na China, onde a doença apareceu este ano.
Diversas competições esportivas foram canceladas ou transferidas da China para outros países. Vários eventos pré-olímpicos estão na lista, como os de basquete feminino, boxe, pentatlo moderno, entre outros.
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Por enquanto, apenas a Itália surgiu como potencial preocupação em relação à disseminação da doença, com mais de duas centenas de casos e sete mortes registradas até a última segunda-feira (24).
Mas o que a Grécia e a cerimônia de acendimento da tocha têm a ver com isso? Nada e tudo.
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Segundo a agência Reuters, Spyros Capralos, presidente do Comitê Helênico, confirmou que foram feitas consultas às autoridades de saúde gregas sobre o risco que o Coronavirus chegue ao país. O elevado número de casos em território italiano acendeu o sinal de alerta entre os gregos. O principal objetivo é evitar qualquer tipo de problema que atrapalhe o início do revezamento da tocha ainda na Grécia.
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Após ser acesa em Olímpia, a chama olímpica percorrerá 32 cidades gregas até chegar ao Estádio Panathinaiko, em Atenas, no dia 19 de março. Lá, no mesmo local que em 1896 recebeu a primeira edição dos Jogos da Era Moderna, haverá a cerimônia de passagem do fogo olímpico para os representantes de Tóquio. No dia 20, a chama pousará na base aérea de Matsushima, na província de Miyagi.