O Comitê Olímpico Internacional confirmou na terça-feira a aprovação da Equipe Olímpica dos Refugiados para os Jogos de Tóquio 2020. Será a segunda Olimpíada em que os refugiados poderão competir com uma delegação própria sob a bandeira olímpica.
A decisão foi tomada durante a 133ª Sessão do Comitê Olímpico Internacional, que ocorre em Buenos Aires, simultaneamente aos Jogos Olímpicos da Juventude. A estreia da Equipe Olímpica dos Refugiados havia ocorrido na Olimpíada do Rio, em 2016.
“A iniciativa é uma continuação do compromisso do COI de desempenhar seu papel no enfrentamento da crise global de refugiados e outra oportunidade de continuar a transmitir a mensagem de solidariedade e esperança a milhões de refugiados e atletas deslocados internamente em todo o mundo”, declarou a entidade em nota oficial.
Nos Jogos do Rio, a Equipe Olímpica dos Refugiados foi composta por dez atletas vindos originalmente da Etiópia, Síria, Sudão do Sul e República Democrática do Congo. Em 2017, o COI criou a Fundação de Refúgio Olímpico, que visa a criação de espaços seguros para que refugiados em situação de vulnerabilidade possam receber proteção e empoderamento através do esporte.
O anúncio dos atletas que vão compor a Equipe Olímpica nos Jogos de Tóquio será realizado em 2020, após o término do período de qualificações.
