Sem a presença brasileira e com amplo favoritismo norte-americano, começa neste sábado, na Espanha, a Copa do Mundo Feminina de Basquete. A competição reúne 16 seleções e tem duração de oito dias.
Como já é de praxe no basquete internacional, o favoritismo ao título está com os Estados Unidos. A Copa do Mundo marca a estreia da treinadora Dawn Staley em grandes competições no comando do plantel norte-americano.
Para o torneio, as atuais bicampeãs renovaram bastante o elenco em relação ao título olímpico no Rio, mas ainda contam com as experientes Diana Taurasi e Sue Bird, além da pivô Breanna Stewart em grande fase.
O grupo de países que sonham em interromper o domínio norte-americano é encabeçado por Espanha, Austrália e França.
As espanholas, com ótimas atuações de Alba Torrens, são as atuais campeãs europeias e jogarão diante da torcida no Mundial. As francesas, que já acumulam 65 anos sem pódio em Copa do Mundo, conseguiram montar o time mais forte do país nos últimos tempos. Por fim, as australianas chegam com um time solido composto por seis jogadoras que atuam na WNBA.
O continente americano será representado, além dos Estados Unidos, por Canadá, Argentina e Porto Rico. O Brasil não se classificou para a Copa do Mundo ao ser derrotado pelas porto-riquenhas na decisão do terceiro lugar na Copa América de 2017.
Formato
As 16 equipes foram divididas em quatro grupos, onde jogarão entre si. Os primeiros colocados de cada grupo avançam direto para as quartas de finais, enquanto o segundo e o terceiro lugar de cada chave disputam uma partida eliminatória preliminar para definir os outros quatro classificados para as quartas. A partir daí, segue o mata-mata simples até ser conhecido o campeão.