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Tiro Esportivo

Rússia e China fecham o Mundial com os melhores resultados

No Mundial de Tiro Esportivo, chineses e russos fizeram bom proveito das novas inclusões do programa olímpico

Foto: ISSF

Na competição mais importante do tiro esportivo no ciclo, Rússia e China mostraram força nas provas olímpicas e ficaram no topo do quadro de medalhas que leva em conta apenas os eventos que serão disputados em Tóquio 2020.

Após sair da Olimpíada do Rio sem um ouro sequer no esporte, a Rússia apresentou evolução no Mundial, realizado na cidade sul-coreana de Changwon. O país faturou três ouros, três pratas e um bronze, o que rendeu ao país o melhor desempenho entre todas as nações presentes na competição. A China não ficou muito atrás, com dois ouros e quatro pratas. Estados Unidos, Eslováquia e Coreia do Sul fecharam o top-5.

A decepção ficou por conta da Itália. Após sair dos Jogos do Rio com um impressionante desempenho de quatro ouros e três pratas, os italianos terminaram o Mundial com apenas dois bronzes, sem sequer figurar no pódio das equipes mistas na fossa olímpica, prova cujo país costuma se dar bem e tinha como esperança de bom resultado.

China e Rússia aproveitam as novas provas olímpicas

As novidades do programa do tiro esportivo para os Jogos Olímpicos do Rio são as disputas das equipes mistas na carabina de ar 10 metros, pistola de ar 10 metros e fossa olímpica. Neste Mundial, os países que melhor conseguiram tirar proveito das inclusões foram justamente China e Rússia.

A China conseguiu fazer dobradinha na prova mista da carabina de ar 10 metros, que ainda teve a Rússia com o bronze. Já na pistola de ar 10 metros, a vitória ficou com a dupla russa e a prata com a chinesa.

O Mundial realizado este ano é considerado o mais importante do ciclo por agrupar todos os estilos de armas e modalidades do esporte. O evento também distribuiu as primeiras vagas olímpicas do tiro esportivo para os Jogos de Tóquio 2020. Os quatro melhores atletas de cada prova individual, além das duas melhores duplas nas disputas mistas, asseguraram lugares nas próximas Olimpíadas para os respectivos países.

Rodrigo Huk, 24 anos, é um jornalista que pratica e acompanha o handebol desde a infância. No Site do Handebol, visa trazer notícias, entrevistas e debates sobre o esporte no Brasil e no mundo.

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