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Judô

Judocas brasileiros passam em branco no 2º dia de Grand Prix

Brasileiros passam em branco no 2º dia em Osaka, no Japão

Maria Portela e Ketleyin Quadros lutaram pelo bronze no Grand Prix de Hohhot, mas ambas acabaram derrotadas e Brasil segue sem medalhas

Pelo segundo dia seguido de competições do Grand Prix de Hohhot, na China, o Brasil chegou perto, mas não conseguiu subir ao pódio com nenhum dos cinco judocas. Em lutas realizadas na madrugada de  sexta para sábado (25 e 26), os destaques ficaram para Maria Portela e Ketleyin Quadros.

As duas judocas brasileiras tiveram a oportunidade de brigar pelo bronze, mas acabaram derrotadas e saíram sem subir ao pódio. Já Marcelo Contini, Eduardo Barbosa e Victor Penalber não passaram das fases classificatórias.

Ketleyin Quadros

Na categoria até 63 kg, a brasileira Ketleyin Quadros começou sua caminhada no torneio com vitória sobre a russa Valentina Kostenko. Por uma wazari aplicado pela brasileira, a russa acabou derrotada e eliminada. Na luta seguinte, a brasileira enfrentou a chinesa Tang Jing e não se deu bem. Ketleyin sofreu um ipon e foi automaticamente para a repescagem.

E na repescagem, outra chinesa no caminho. Mas desta vez, Ketleyin lutou muito mais solta, aplicou um wazari e depois finalizou com um ipon. A vitória deu a chance para a brasileira lutar pelo bronze contra a canadense Catherine Beauchemin-Pinard.

Valendo o bronze, a luta foi extremamente amarrada, com as duas judocas trocando pegadas e com poucas ações objetivas. Ketleyin quase conseguiu uma imobilização, mas tomou duas punições, um wazari e deu adeus ao torneio chinês sem o bronze.

Maria Portela 

Na categoria até 70 kg, Maria Portela começou de forma arrasadora e venceu suas duas primeiras lutas na fase de grupos. A primeira vitória veio contra a chinesa Hongyan Kiu. Maria e Hongyan fizeram uma luta muito equilibrada, com muita disputa pela gola da adversária. As duas judocas tomaram duas punições por falta de combatividade. Mas a brasileira conseguiu um wazari e garantiu a vitória.

Em sua segunda luta, Maria teve pela frente Naranjargal Tsend-Ayush, da Mongólia. E a disputa foi bem parecida com a anterior. Muitas trocas de pegadas, punições e somente um wazari para a brasileira. Com essa segunda vitória, Maria Portela se credenciou para lutar pelo ouro.

Mas na luta semifinal contra a canadense Kelita Zupancic, Maria Portela foi dominada, ficou imobilizada por uma chave de perna até que o árbitro indicasse a vitória da adversária por ipon. Mesmo com a derrota na semi, a brasileira ainda tinha a chance de lutar pelo bronze.

Mas a japonesa Chizuru Arai não deu chances para Maria Portela e acabou com a última chance brasileira de conseguir uma medalha no segundo dia Grand Prix de Hohhot, na China.

 

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