O judoca Willian Lima conversou com exclusividade com o Olimpíada Todo Dia no painel especial de 40 anos de tradição do judô brasileiro em Jogos Olímpico na COB Expo. O vice-campeão em Paris-2024 relembrou um pouco como foi aquele dia 28 de julho de 2024 e confessou superstição seguida para chegar ao pódio.
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“Vou ser bem sincero, não lembro de nada”, brincou o medalhista de 24 anos. “Eu só me dei conta de tudo que estava acontecendo quando cheguei na final. A partir do momento que cheguei no tatame, me senti em casa, foi a primeira sensação que eu tive”, explicou o atleta.
“Entrei num flow tão grande de foco. E assim não consegui me distrair com nada, nem com torcida, nem com arbitragem, nem amigos, nem mesmo com a minha esposa”, contou ele. O atleta brincou com Maju, sua esposa e que estava acompanhando tanto nos Jogos Olímpicos como na entrevista ao OTD.
Superstição que deu certo!
Mas Willian falou também como tem uma superstição que leva desde sempre para todas as competições também foi eficaz: usa sempre o mesmo vaso sanitário até a final. O atleta contou ao Olimpíada Todo Dia que usou a técnica no dia 28 de julho. Assim brincou que graças a ele, está com a medalha de prata olímpica. “Com toda certeza aconteceu esse ritual. Aquela conversa no espelho e a superstição de que se ganhei na primeira luta usando o vaso, vai com ele até o final”, revelou entre risos.
A superstição deu certo. Willian Lima só parou mesmo na final dos 66kg em Paris-2024, quando acabou levando dois waza-aris de Abe Hifume, de modo que o japonês se tornou bicampeão olímpico na França. Mas Willian não está triste com a derrota. Dois meses após a Olimpíada, ele avisou: “Los Angeles tá aí!”, finalizou.