Siga o OTD

Paris 2024

Brenda se inspira em Alana para ser campeã em LA-2028

Medalhista de prata paralímpica, Brenda Freitas confessa ser fã e se inspirar em bicampeã Alana Maldonado para seguir para Los Angeles

Brenda Freitas judô Foto: Alexandre Schneider/CPB
Foto: Alexandre Schneider/CPB

Paris – Após o pódio dos 70kg J1, Brenda Freitas está mais feliz. Sorrindo quando passou pela zona mista a carioca finalmente conseguiu absorver a medalha de prata no peito. Ela contou com exclusividade ao Olimpíada Todo Dia que se inspira em outra campeã, melhor, bicampeã paralímpica para seguir no judo: Alana Maldonado.

+Gostou do estilo dos atletas? Clique aqui e compre os uniformes do Brasil de Paris-2024

“Ela é o ícone, né?”, brincou a medalhista de prata. “Hoje no judô brasileiro ela é inspiração. Assim que eu entrei no judô, em 2018, eu sempre via ela competindo e achava um máximo”, confessou a carioca.

Assim como Alana em 2016, Brenda foi prata na primeira paralimpíada da carreira. Feliz com a coincidência, a judoca brincou com o fato. “É verdade! Então acho que nos meus próximos Jogos eu vou ser ouro também então! Gostei dessa análise, vou ser campeã na próxima Paralimpíada”, falou sorridente.

Alana também tem Brenda como irmã

O carinho é recíproco pelo lado da bicampeã paralímpica. Após o pódio dos 70kg J2, a paulista contou “A gente é irmã! Como brincamos, a gente é muito casca de bala!”, contou entre risadas.”Eu puxo bastante a orelha dela, que bom que ela se inspira em mim. Mas eu não tenho noção dessa inspiração”, comentou com vergonha. “Acho muito bonito e muito fofo o jeito que ela se refere a mim. Mas ela com certeza tem um caminho muito longo, de muitos ouros ainda pela frente. Agora ela vai voltar pra casa, trabalhar para ajustar o que deu errado. Ela merecia demais, mas eu tenho certeza que a medalha vai vir”, completou.

Foco em Los Angeles

No geral, Brenda se diz satisfeita com o desempenho em Paris, principalmente após seu técnico, Jaime Bragança, confirmar que a final foi sua melhor luta até então. “Ele me disse ‘essa foi a melhor sua luta que eu já vi’. Então as palavras dele são muito importantes para mim. Então ter um elogio assim fez virar a chave. Agora é voltar, para me dedicar mais, treinar mais, consertar os erros para que daqui para frente possamos colher o melhor possível”, finalizou.

Formada em Jornalismo pela Unesp-Bauru, participou da Rio-2016 como voluntária, cobriu a Olimpíada de Tóquio-2020 a distância e Paris-2024 in loco pelo Olimpíada Todo Dia; hoje coordena as Redes Sociais do OTD.

Mais em Paris 2024