Paris – Sarah Menezes entrou no Olimpo por duas oportunidades diferentes, como atleta e como técnica. Foi campeã campeã olímpica na categoria 48kg em Londres-2012, e hoje, levou o ouro com Beatriz Souza nos +78kg sendo treinadora da Seleção Brasileira Feminina de Judô.
- Ituano atropela Sesi Araraquara e mantém a invencibilidade
- Chicago Sky perde e fica fora dos playoffs da WNBA
- Cuiabá vence Botafogo e sai à frente nas quartas de final
- Alves/Dutra e Orlando Luz são eliminados do Challenger de Cáli
- Poliana Okimoto será candidata a vice-presidência da CBDA
Primeiro, precisamos destacar a história de Sarah Menezes dentro dos tatames. Três bronzes mundiais seguidos (2010, 2011 e 2013), mas principalmente um ouro olímpico em Londres-2012. A piauiense foi a primeira mulher brasileira a subir no lugar mais alto do pódio. O feito, no primeiro dia dos Jogos londrinos, inclusive rendeu ao Brasil a liderança do quadro geral de medalhas por breves momentos na competição geral dos Jogos.
Depois, com o judogi já pendurado, muitos duvidaram da capacidade de Sarah de ser treinadora. Aliás, muitos torceram o nariz em dezembro de 2021 com a escolha por ela no lugar de Rosicleia Campos, há anos à frente das mulheres do Brasil nos tatames, e que conquistou entre os maiores títulos, o ouro de Rafaela Silva tanto mundial de 2013 como olímpico de 2016. Mas Sarah chegou e se consolidou. Com o comando dela, vieram dois ouros e uma prata no Mundial de 2022, com as campeãs Mayra Aguiar e Rafaela Silva, além do bronze da própria Beatriz Souza.
+ SIGA O OTD NO YOUTUBE, TWITTER, INSTAGRAM, TIK TOK E FACEBOOK
“Hoje, como treinadora, tenho esse feito inédito. Estou muito feliz pela Bia e com toda a história dentro do esporte. Missão cumprida!”, expressou após a vitória de Bia Souza sobre a israelense Raz Hershko na final olímpica.
Agora, pioneira novamente, Sarah Menezes escreve por definitivo seu nome no Olimpo do judô e do esporte brasileiro.
