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Paris 2024

Chefe de equipe pede explicações sobre shido de Rafael Macedo

Chefe de equipe, Marcelo Theotonio, foi à comissão de arbitragem para entender melhor a punição polêmica sofrido pelo brasileiro

Rafael Macedo no judô de Paris-2024 Brasil
Rafael Macedo (Foto: Luiza Moraes/COB)

O chefe de equipe da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), foi à comissão de arbitragem para entender o terceiro shido recebido por Rafael Macedo. Nesta quarta-feira (31), o judoca brasileiro acabou derrotado na disputa pelo bronze dos Jogos Olímpicos de Paris-2024 contra francês Maxime Ngayap Hambou, cuja decisão gerou bastante polêmica. 

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Até o momento, o sistema que divulga os resultados oficiais do judô nos Jogos Olímpicos de Paris-2024, o terceiro shido dado ao brasileiro ainda segue com a justificativa indeterminada. Vale destacar que não existe recurso, ou possibilidade de alteração, revisão de resultado. Apenas o protocolo de esclarecimento junto à comissão de arbitragem.

“Realmente ficou confuso, não entendemos a punição. Inicialmente, entendemos que ele tinha dado punição por pegar dentro do quimono. Não foi isso, não ficou claro. Quando fomos até a mesa, conversar com os responsáveis pela arbitragem, essa posição, quando você pressiona só a cabeça, é realmente considerado matê e shido”, disse Marcelo Theotonio. 

Justificativa da punição ao brasileiro

Explicando melhor, a terceira punição sofrida por Rafael Macedo foi dada pelo movimento de trançar a cabeça de Hambu com as pernas, sem ter controle do braço. De acordo com as regras da modalidade, este golpe não é permitido.  

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“Seria esse último ponto que o Rafael sofreu. O duro é que tem um guia que mostra uma situação um pouco diferente. Mas ali eles abriram um outro guia, com uma regra mais atualizada, e mostra que é shido. É uma pena, lamentável. Era evidente que o Rafael estava superior na luta. É bastante discutível, mas ele vai manter o foco na disputa por equipes”, completou.

Jornalista recifense formado na Faculdade Boa Viagem apaixonado por futebol e grandes histórias. Trabalhando no movimento olímpico e paralímpico desde 2022.

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