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Luana Carvalho para nas oitavas do Grand Slam de Tashkent

Entre quatro brasileiras que entraram no tatami neste sábado, Luana Carvalho teve o melhor desempenho, passando dois estágios

Na imagem, Luana Carvalho sofrendo imobilização por chave de braço.
Luana Carvalho sofrendo imobilização por chave de braço. Foto: Tamara Kulumbegashvili/ IJF

No segundo dia de lutas do Grand Slam de Tashkent, no Uzbequistão, quatro judocas brasileiras entraram no tatami. Assim, Luana Carvalho teve o melhor desempenho, alcançando às oitavas de final na categoria até 70 kg. Neste estágio, perdeu por uma chave de braço para a francesa Margaux Pinot. Além disso, Ellen Froner participou na mesma categoria e Ketleyn Quadros e Gabriella Mantena competiram na categoria até 63 kg.

Inicialmente, Luana, 29 no ranking mundial, passou da primeira rodada por bye e teve um encontro com a chinesa Dan Yu. Desse modo, a brasileira venceu com dois wara-ari, que significou o ippon para avançar ao próximo estágio. Contudo, Luana, de 21 anos, enfrentou a francesa de 30 e que ocupa a 13ª colocação no ranking. Margaux vem de uma medalha de bronze no Grand Slam de Paris, que conquistou em fevereiro.

Curiosamente as duas lutas foram decididas por imobilização. Luana aplicou uma chave no pescoço da chinesa. Em seguida, sofreu uma chave de braço que a obrigou a dar os tapinhas de desistência. A francesa seguiu avançando até a final do torneio e luta por sua quinta conquista em Grand Slams.

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Ainda na mesma categoria de Luana, outra brasileira, Ellen Froner caiu na primeira rodada diante da holandesa Margit de Voogd. Assim, a judoca brasileira foi envolvida pelo maior volume de luta da adversária e sofreu três punições para dizer adeus ao torneio.

Categoria até 63 kg

Não foi o dia das brasileiras, sobretudo, na categoria até 63 kg. Ketleyn Quadro passou de bye na primeira rodada, porém a judoca de 36 anos perdeu para a italiana Savita Russo, que tem a metade de sua idade. A brasileira ocupa a 16ª colocação no ranking, enquanto a italiana é apenas a 86ª, o que prova o quão difícil é o nível deste tipo de torneio. Faltando 46 segundos para a luta acabar, que estava empatada em uma punição para cada judoca, Ketleyn sofreu um waza-ari e não recuperou-se no restante da luta.

Por outro lado das chaves, novamente uma italiana no caminho de uma brasileira. Dessa vez, Gabriella Mantena perdeu para Flavia Favorini com uma terceira punição já no tempo extra da primeira rodada. A judoca nacional vencia o embate com um waza-ari, todavia cedeu o empate com um golpe aplicado no último segundo da luta. Nenhuma algoz das brasileiras passou das oitavas.

Jornalista formado em 2013, mas que atuo desde 2008, quando ingressei na Universidade P. Mackenzie, Trabalhei por seis anos no Diário Lance!. Passei por Punteiro Izquierdo, Surto Olímpico, Torcedores e Secretaria Municipal de Esportes e Lazer de São Paulo. Entrei no OTD em Abril de 2023.

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