Aposentada das grandes competições há quase um ano, Maria Portela está de volta ao ambiente cotidiano do judô. Se não mais como atleta, a ex-titular da seleção brasileira nas últimas três edições dos Jogos Olímpicos agora encara um novo desafio em sua trajetória no esporte. Ela é a nova gerente geral da Federação Gaúcha de Judô.
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A contratação foi alinhada no fim de janeiro, pouco após a “estreia” de Portela em uma outra função à qual ela já havia se comprometido, compondo, junto com Alex Pombo, um comissionado para ajudar a arbitragem gaúcha. Na nova função, Portela tratará diretamente com os colaboradores da FGJ, além de auxiliar em alinhamentos com a CBJ.
“Ela já está desempenhando um papel bem relevante na Federação”, atestou o presidente da FGJ, Luiz Bayard, que exalta o currículo da atleta e a formação profissional. Portela é bacharel em Educação Física, pós-graduada em Administração e Marketing Esportivo. Além disso, ela possui curso de treinadora e tem um bom relacionamento com a comunidade do judô gaúcho.
“Continuar trabalhando com o judô é algo que amo e agora tenho a oportunidade de trabalhar e entender o outro lado, desde a organização das competições às outras ações corriqueiras da federação. Vejo como oportunidade de aprendizado e estou bastante motivada”, afirmou a ex-atleta, dona de 43 medalhas no circuito internacional.
Novo desafio
O dirigente citou que a contratação de Portela se alinha com a política adotada pela CBJ, de auxiliar na transição de carreiras para atletas que deixaram o alto rendimento. “O Brasil é uma potência mundial do judô. Manter grandes nomes no dia a dia de clubes, federações, em eventos é algo que só nos faz agregar em qualidade”, comentou. “A FGJ sente-se honrada em ter Maria Portela como sua gerente-geral.”
Da parte da experiente nova gerente-geral da FGJ, o clima é de expectativa. “Sou muito agradecida às oportunidades que o judô me proporcionou até hoje. Esta é uma delas. Estou muito grata à FGJ”, ressaltou Maria Portela. “Vou aprender muito, e quero passar um pouco da minha vivência e tudo o que pude vivenciar nos últimos anos.”
*Com informações da Federação Gaúcha de Judô (FGJ) e da Confederação Brasileira de Judô (CBJ)