A brasileira Rosi Andrade conquistou a medalha de bronze no Grand Prix de Tóquio de judô paralímpico na madrugada desta segunda-feira (4). Esta é a quarta e última etapa do circuito internacional do ano. Campeã dos Jogos Parapan-Americanos de Santiago 2023, a potiguar vem subindo no pódio de todas as competições da categoria até 48kg para atletas J1 (cegos totais) que disputa desde o ano passado, quando foi bronze no Mundial de Baku.
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Outros quatro brasileiros lutaram no primeiro dia de lutas no Japão, mas ficaram pelo caminho e terminaram sem medalhar: Lúcia Araújo (57kg J2), Elielton Oliveira (60kg J1), Thiego Marques (60kg J2) e Harlley Arruda (73kg J1). O torneio segue nesta segunda-feira (4), com mais três judocas da Seleção Brasileira em ação: Marcelo Casanova (90kg J2), Rebeca Silva (+70kg J2) e Larissa Silva (57kg J1). As preliminares começam às 23h (horário de Brasília), enquanto as finais serão às 4h30.
A última etapa do Grand Prix de judô paralímpico antes de Tóquio havia sido em Baku, no Azerbaijão, no fim de setembro. Na ocasião, o Brasil fechou sua campanha na terceira colocação geral, com sete pódios: dois ouros, três pratas e dois bronzes. Na primeira, em Almada (Portugal), em janeiro, o Brasil foi campeão com 15 medalhas ao todo. Em seguida, na segunda, em Alexandria, no Egito, a seleção ficou na quinta colocação indo ao pódio seis vezes.
Todos esses eventos contam pontos para o ranking mundial, principal critério de distribuição de vagas da modalidade para os Jogos Paralímpicos de Paris 2024. Haverá 148 atletas do judô na Paralimpíada do ano que vem, dos quais 102 se classificarão de forma direta pelo ranking mundial. Há oito categorias masculinas e oito categorias femininas. Hoje, o Brasil teria representantes em dez das 16 categorias – incluindo Rosi Andrade.
