Apesar de ter sofrido com a perda da bagagem e, por isso, ter competido com um quimono emprestado, Guilherme Schimidt encerrou o Grand Slam de Astana comemorando. No último sábado (17), o brasileiro conquistou a única medalha do País após perder na final dos meio-médios (81kg). Como resultado, Schimidt somou pontos importantes no ranking, subiu cinco posições e agora é número 4 do mundo.
“A sensação foi muito boa de ter conquistado essa medalha. Apesar de estar feliz com meu desempenho, não estou satisfeito por ter perdido essa final, mas essa competição é muito importante na questão da pontuação e estava com um nível forte”, avaliou Guilherme Schimidt.
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Na final dos meio-médios do Grand Slam de Astana, Schmidt acabou perdendo para o tajique Somon Makhmadbekov, que já havia vencido o brasileiro em 2019. “A luta foi muito tática. Eu já tinha perdido para ele de punição no Grand Slam de Tóquio. Dessa vez, ele conseguiu me anular taticamente, diminuindo as brechas para fazer meu ne-waza (luta de solo), que é um ponto forte. Ele teve um kumi-kata (pegada) melhor na luta e acabei perdendo taticamente. Essa é minha avaliação, mas, isso vai servir de aprendizado para as próximas competições”, disse.
Próximos passos no Circuito
Como dito anteriormente por Guilherme Schimidt, não há tempo para lamentar. Após o Grand Slam de Astana, o brasileiro já virou a chave para a segunda competição mais importante da temporada, o World Masters de judô. O evento acontece em agosto na Hungria e vai reunir os 36 melhores judocas ranqueados. Além disso, Schimidt deve ter um caminho mais fácil após assumir a quarta posição Mundial com o resultado no Cazaquistão.
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“É sempre muito importante estar subindo no ranking mundial, no ranking olímpico, pensando nos Jogos Olímpicos. Estar sempre bem colocado no ranking para cair num chaveamento melhor. Mas, o meu projeto é ser o líder do ranking, ser o melhor. Eu foco muito em ganhar a competição”, concluiu.
*Com informações da Confederação Brasileira de Judô (CBJ)