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No décimo Mundial da carreira, Rafael Silva tenta quarto pódio

O mais experiente judoca do Brasil em Doha luta no último dia das competições individuais e vai atrás também de pontos no ranking classificatório para a próxima Olimpíada

Rafael Silva Mundial de Judô judô Doha
(divulgação)

O brasileiro Rafael Silva, o Baby, luta neste sábado (13) em Doha, no Qatar, o décimo Mundial de Judô da carreira. O nome mais experiente em atividade na modalidade no Brasil vai atrás não apenas da quarta medalha na competição, como também visa somar importantes pontos no ranking classificatório para os Jogos de Paris, no ano que vem. O atleta, que completa 36 anos nesta quinta-feira (11), tem uma medalha de prata e duas de bronze em Mundiais, além de dois bronzes olímpicos.

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“Nunca me apeguei nestas questões de números, mas estou feliz em participar pela décima vez de um Campeonato Mundial. Ainda me lembro da sensação de frio na barriga de competir pela primeira vez, em 2010, a vontade de fazer uma boa competição e brigar por um lugar no pódio. Chego agora com este mesmo pensamento, com a diferença que posso usar minha experiência para ter uma certa vantagem, principalmente na questão mental, de ter mais tranquilidade do que meus adversários”, afirmou Rafael Silva.

Olho em Paris

Oitavo cabeça de chave na categoria acima de 100 kg, o veterano tem consciência de que uma boa campanha em Doha poderá lhe abrir os caminhos rumo aos Jogos de Paris, no ano que vem. “Estas competições grandes, como Mundial ou o Masters, valem muitos pontos. Todos os adversários que estarão nos Jogos Olímpicos lutam estas competições, então dá para ter uma noção de como você está se preparando. O nível técnico é bastante alto. Outra questão é a pontuação, que te projeta de uma maneira melhor, pensando na classificação olímpica. Você estar bem ranqueado é importante no chaveamento”, explica.

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Começo de ano animador

Rafael Silva chega ao Mundial de Judô confiante após um começo de temporada bastante consistente em termos de resultados, com as medalhas de bronze no Grand Prix de Portugal e no Grand Slam de Tel Aviv. “Foi um primeiro trimestre bom. Fiz quatro competições, consegui chegar ao pódio em duas. Acredito que esse equilíbrio de treinar forte, ficar testando a suplementação e ver como fica a sua recuperação, as medalhas acabam sendo o resultado deste ambiente positivo, de colocar em equilíbrio estas engrenagens que fazem o esporte de alto rendimento funcionar.”

Jornalista com mais de 20 anos de profissão, mais da metade deles na área de esportes. Está no OTD desde 2019 e, por ele, já cobriu 'in loco' os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, os Olímpicos de Paris, além dos Jogos Pan-Americanos de Lima e de Santiago

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