O Campeonato Mundial de Judô de Doha 2023 começou, oficialmente, neste sábado (06), com o sorteio das chaves que definiu o caminho dos brasileiros na competição mais importante do ano.
+ Compartilhe no WhatsApp
+ Compartilhe no Telegram
As lutas começam no domingo (07), a partir das 5h da manhã (horário de Brasília-DF) com os atletas do peso ligeiro em ação (48kg e 60kg). O Brasil terá duas representantes no tatame da arena Ali Bin Hamad Al Attiya. Amanda Lima (48kg) e Natasha Ferreira (48kg) enfrentarão, respectivamente, Jacqueline Solis (GUA) e Tereza Bodnarov (CZE).
- Nathan Torquato recupera joelho em busca do bi paralímpico
- Brasil volta a atropelar o Chile e vai à final do Sul-Americano
- Thiago Monteiro é eliminado por libanês em São Paulo
- Pedro e Mateus vencem duas e furam o quali em Chennai
- Hugo Calderano cai na estreia do WTT Finals, no Japão
No último Mundial, o judô brasileiro conquistou quatro medalhas, sendo dois ouros, uma prata e um bronze em sua melhor campanha na história em Mundiais fora do Brasil. O resultado colocou o país no segundo lugar geral, atrás apenas do Japão.
Sete meses depois, para esse Mundial em Doha, a seleção não contará com dois dos seus medalhistas de 2022, Mayra Aguiar e Daniel Cargnin, e nem com Larissa Pimenta (52kg) e Ellen Froner (70kg), fora por lesões. Mas, terá Rafaela Silva, atual campeã do 57kg, e Beatriz Souza, atual vice-campeã do +78kg. A equipe é formada por 16 atletas, mesclando juventude e experiência e que vêm de bons resultados em 2023.
“Embora tenhamos tido baixas importantes, os atletas que vieram estão preparados, tiveram uma boa campanha na preparação para o Campeonato Mundial e têm capacidade para fazerem um bom Campeonato Mundial”, projeta Marcelo Theotonio, gerente de alto rendimento da CBJ.
Competições pré-Mundial
Além disso, nos eventos preparatórios, o Brasil subiu ao pódio 20 vezes em oito competições do Circuito Mundial IJF de dezembro a maio. Ao todo, foram um World Masters, cinco Grand Slam, um Grand Prix e um European Open.
“Dos 16 atletas convocados para a disputa individual, 12 deles conquistaram medalhas nestes eventos e os outros quatro atletas convocados fizeram bloco final, ou seja, terminando entre os sete melhores em alguma das competições”, destaca Theotonio. Resultados que trouxeram confiança para esses atletas e os credenciam a buscar um bom desempenho no Mundial.
“Tivemos um resultado fantástico no ano passado e esperamos um Mundial ainda mais duro, agora, em Doha. Estamos tendo um Mundial com menos de um ano de intervalo em um calendário muito ajustado, com muitas competições. Ficamos quase um mês e meio na Europa só competindo e treinando em preparação pra esse Mundial. A minha expectativa é positiva e acredito muito nessa equipe do Brasil”, projeta Ketleyn Quadros, ouro no Grand Slam de Antalya, na Turquia.
O Mundial distribui até 2000 pontos (para o campeão) no ranking olímpico classificatório para os Jogos de Paris 2024. Dessa forma, é uma das etapas mais importantes no processo de classificação olímpica.
*Com informações da Confederação Brasileira de Judô