8 5
Siga o OTD

Judô

Rafaela Silva é a maior esperança do Brasil no Mundial de judô

Rafaela Silva é a maior esperança entre os 18 brasileiros que vão disputar o Mundial de judô, entre 7 e 15 de maio em Doha, no Catar

Rafaela Silva exibe a medalha de bronze conquistada no Mundial de judô em Tóquio (Crédito: Roberto Castro/ rededoesporte.gov.br)
Rafaela Silva é a principal esperança de medalha do Brasil no Mundial de judô (Crédito: Roberto Castro/ rededoesporte.gov.br)

O Brasil vai contar com a participação de 18 brasileiros no Mundial de judô 2023, que será disputado entre os dias 7 e 15 de maio em Doha, no Catar. O nome mais conhecido é o de Rafaela Silva, campeã olímpica na Rio-2016. Dona de duas medalhas de ouro na competição, a lutadora carioca quer conquistar a terceira para se igualar a Mayra Aguiar, que é a maior vencedora do país com três títulos. Beatriz Souza, Ketleyn Quadros, Guilherme Schimidt e Rafael Silva são outros destaques da delegação.

No total, o Brasil será representado por um esquadrão de 16 atletas nas disputas individuais: Natasha Ferreira (48kg), Yasmin Lima (48kg), Rafaela Silva (57kg), Jessica Lima (57kg), Ketleyn Quadros (63kg), Gabriella Mantena (63kg) e Beatriz Souza (+78kg); Willian Lima (66kg), Guilherme Schimidt (81kg), Eduardo Yudy (81kg), Giovani Ferreira (90kg), Rafael Macedo (90kg), Leonardo Gonçalves (100kg), Rafael Buzacarini (100kg), João Cesarino (+100kg) e Rafael Silva (+100kg). Além disso, Luana Carvalho (70kg) e Gabriel Falcão (73kg) participarão da disputa por equipes.

+ SIGA O OTD NO YOUTUBE, NO INSTAGRAM, NO FACEBOOK E NO TIKTOK

Principal esperança

Com os desfalques da tricampeã mundial, Mayra Aguiar, e do medalhista de bronze em Tóquio-2020, Daniel Cargnin, por lesão, as maiores esperanças do Brasil recaem mesmo sobre Rafaela Silva. Depois de ser campeã mundial em 2013 e olímpica em 2016, a brasileira não participou dos Jogos Olímpicos em 2021 porque estava suspensa por doping. Na volta aos tatames, ela busca mostrar que foi injustiçada e tem obtido excelentes resultados, o melhor deles foi o título mundial do ano passado. A lutadora carioca chega a Doha na primeira colocação do ranking mundial da categoria até 57 kg.

Beatriz Souza Open Europeu de judô
Medalhista de prata em 2022, Beatriz Souza quer subir no pódio de novo em Doha (Emanuele Di Felicantonio-IJF)

Rafaela Silva é a maior favorita brasileira, mas outro nome que surge com boas chances é o de Beatriz Souza. A atleta do Pinheiros está há anos entre as melhores do mundo, mas era reserva até os Jogos de Tóquio-2020 de Maria Suellen Atlheman, que também sempre brigou pelo topo. Em 2022, ela assumiu a condição de titular e conquistou a medalha de prata no Mundial de judô. Atualmente, ocupa a quinta posição do ranking mundial na categoria acima de 78 kg.

Mas Ketleyn Quadros no Grand Slam de Antalya
Ketleyn Quadros foi a primeira medalhista olímpica brasileira (Foto: Tamara Kulumbegashvili/IJF)

Quem também não pode ser descartada é a experiente Ketleyn Quadros. A medalhista olímpica de bronze em Pequim-2008, chega a Doha na quarta colocação do ranking mundial na categoria até 63 kg. Ela tem hoje 35 anos, mas segue em grande nível, tanto que venceu o Grand Slam de Antalya em 2023.

Masculino

Guilherme Schimidt (Emanuel
Guilherme Schimidt é o brasieiro melhor ranqueado entre os homens (Emanuele Di Feliciantonio-IJF)

As principais chances do Brasil são femininas, mas entre os homens, o medalhista de bronze no Mundial de judô júnior de 2019, Guilherme Schmidt é quem chega em melhor posição no ranking mundial. O atleta de 22 anos está em quarto lugar na categoria até 81 kg e quer surpreender. Já o veterano Rafael Silva, de 35 anos, é o oitavo entre os peso pesados e tenta voltar a estar entre os melhores. Ele já subiu três vezes no pódio em Mundiais, prata em 2013 e bronze em 2014 e 2017, porém não tem conseguid grandes resultados nos últimos anos.

Rafael Silva judô Mundial de Judô Tashkent Uzbequistão.
Rafael Silva tenta voltar a seus melhores momentos (divulgação)

Brasileiros no Mundial de judô de 2023:

FEMININO
Natasha Ferreira (48kg/Sociedade Morgenau/FPRJ)
Amanda Lima (48kg/Minas Tênis Clube/FMJ)
Rafaela Silva (57kg/Clube de Regatas do Flamengo/FJERJ)
Jéssica Lima (57kg/Sogipa/FGJ)
Ketleyn Quadros (63kg/Sogipa/FGJ)
Gabriella Mantena (63kg/Minas Tênis Clube/FMJ)
Beatriz Souza (+78kg/Esporte Clube Pinheiros/FPJ)

MASCULINO
Willian Lima (66kg/Esporte Clube Pinheiros/FPJ)
Guilherme Schimidt (81kg/Minas Tênis Clube/FMJ)
Eduardo Yudy Santos (81kg/Esporte Clube Pinheiros/FPJ)
Rafael Macedo (90kg/Sogipa/FGJ)
Giovani Ferreira (90kg/Esporte Clube Pinheiros/FPJ)
Leonardo Gonçalves (100kg/Sogipa/FGJ)
Rafael Buzacarini (100kg/Esporte Clube Pinheiros/FPJ)
Rafael Silva (+100kg/Esporte Clube Pinheiros/FPJ)
João Cesarino (+100kg/Instituto Reação/FJERJ)

Convocados apenas para o Mundial de judô por Equipes Mistas
Luana Carvalho (70kg/Umbra-Vasco/FJERJ)
Gabriel Falcão (73kg/Instituto Reação/FJERJ)

Fundador e diretor de conteúdo do Olimpíada Todo Dia

Mais em Judô