O Brasil vai contar com a participação de 18 brasileiros no Mundial de judô 2023, que será disputado entre os dias 7 e 15 de maio em Doha, no Catar. O nome mais conhecido é o de Rafaela Silva, campeã olímpica na Rio-2016. Dona de duas medalhas de ouro na competição, a lutadora carioca quer conquistar a terceira para se igualar a Mayra Aguiar, que é a maior vencedora do país com três títulos. Beatriz Souza, Ketleyn Quadros, Guilherme Schimidt e Rafael Silva são outros destaques da delegação.
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No total, o Brasil será representado por um esquadrão de 16 atletas nas disputas individuais: Natasha Ferreira (48kg), Yasmin Lima (48kg), Rafaela Silva (57kg), Jessica Lima (57kg), Ketleyn Quadros (63kg), Gabriella Mantena (63kg) e Beatriz Souza (+78kg); Willian Lima (66kg), Guilherme Schimidt (81kg), Eduardo Yudy (81kg), Giovani Ferreira (90kg), Rafael Macedo (90kg), Leonardo Gonçalves (100kg), Rafael Buzacarini (100kg), João Cesarino (+100kg) e Rafael Silva (+100kg). Além disso, Luana Carvalho (70kg) e Gabriel Falcão (73kg) participarão da disputa por equipes.
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Principal esperança
Com os desfalques da tricampeã mundial, Mayra Aguiar, e do medalhista de bronze em Tóquio-2020, Daniel Cargnin, por lesão, as maiores esperanças do Brasil recaem mesmo sobre Rafaela Silva. Depois de ser campeã mundial em 2013 e olímpica em 2016, a brasileira não participou dos Jogos Olímpicos em 2021 porque estava suspensa por doping. Na volta aos tatames, ela busca mostrar que foi injustiçada e tem obtido excelentes resultados, o melhor deles foi o título mundial do ano passado. A lutadora carioca chega a Doha na primeira colocação do ranking mundial da categoria até 57 kg.
Rafaela Silva é a maior favorita brasileira, mas outro nome que surge com boas chances é o de Beatriz Souza. A atleta do Pinheiros está há anos entre as melhores do mundo, mas era reserva até os Jogos de Tóquio-2020 de Maria Suellen Atlheman, que também sempre brigou pelo topo. Em 2022, ela assumiu a condição de titular e conquistou a medalha de prata no Mundial de judô. Atualmente, ocupa a quinta posição do ranking mundial na categoria acima de 78 kg.
Quem também não pode ser descartada é a experiente Ketleyn Quadros. A medalhista olímpica de bronze em Pequim-2008, chega a Doha na quarta colocação do ranking mundial na categoria até 63 kg. Ela tem hoje 35 anos, mas segue em grande nível, tanto que venceu o Grand Slam de Antalya em 2023.
Masculino
As principais chances do Brasil são femininas, mas entre os homens, o medalhista de bronze no Mundial de judô júnior de 2019, Guilherme Schmidt é quem chega em melhor posição no ranking mundial. O atleta de 22 anos está em quarto lugar na categoria até 81 kg e quer surpreender. Já o veterano Rafael Silva, de 35 anos, é o oitavo entre os peso pesados e tenta voltar a estar entre os melhores. Ele já subiu três vezes no pódio em Mundiais, prata em 2013 e bronze em 2014 e 2017, porém não tem conseguid grandes resultados nos últimos anos.
Brasileiros no Mundial de judô de 2023:
FEMININO
Natasha Ferreira (48kg/Sociedade Morgenau/FPRJ)
Amanda Lima (48kg/Minas Tênis Clube/FMJ)
Rafaela Silva (57kg/Clube de Regatas do Flamengo/FJERJ)
Jéssica Lima (57kg/Sogipa/FGJ)
Ketleyn Quadros (63kg/Sogipa/FGJ)
Gabriella Mantena (63kg/Minas Tênis Clube/FMJ)
Beatriz Souza (+78kg/Esporte Clube Pinheiros/FPJ)
MASCULINO
Willian Lima (66kg/Esporte Clube Pinheiros/FPJ)
Guilherme Schimidt (81kg/Minas Tênis Clube/FMJ)
Eduardo Yudy Santos (81kg/Esporte Clube Pinheiros/FPJ)
Rafael Macedo (90kg/Sogipa/FGJ)
Giovani Ferreira (90kg/Esporte Clube Pinheiros/FPJ)
Leonardo Gonçalves (100kg/Sogipa/FGJ)
Rafael Buzacarini (100kg/Esporte Clube Pinheiros/FPJ)
Rafael Silva (+100kg/Esporte Clube Pinheiros/FPJ)
João Cesarino (+100kg/Instituto Reação/FJERJ)
Convocados apenas para o Mundial de judô por Equipes Mistas
Luana Carvalho (70kg/Umbra-Vasco/FJERJ)
Gabriel Falcão (73kg/Instituto Reação/FJERJ)