No último final de semana, a Confederação Brasileira de Judô (CBJ) realizou em Campo Grande-MS o Meeting Nacional Sub-18 e Sub-21 abrindo o calendário nacional da modalidade em 2023. No sábado (04), cerca de 190 atletas participaram das disputas da classe Sub-18, no Ginásio Guanandizão e mostraram que uma nova geração de bons judocas está chegando com tudo.
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Com dois ouros, uma prata e um bronze conquistados, o A.R.C.D São Bernardo, de São Paulo, foi o grande campeão geral. Os lugares mais altos do pódio vieram com Bruno Nóbrega (-60kg) e com Itamar Júnior (-66kg), que disputou a final do peso leve contra o companheiro de clube Samuel Fernandes. No femnino, o terceiro lugar de Marcela Ciolfi (44kg) fechou o dia vitorioso.
“A sensação [de ser campeão] é maravilhosa e indescritível, porque eu fui sétimo na Seletiva Nacional e ninguém acreditava em mim. Essa medalha representa tudo o que eu passei porque na quarta-feira torci o pé e cheguei a acreditar que nem conseguiria lutar. Meus adversários foram extremamente fortes, mas consegui me sair muito bem no chão e consegui ganhar as lutas. Desde a Seletiva até aqui não teve um adversário fraco, são os melhores do Brasil e é maravilhoso estar entre eles”, comemorou Itamar Júnior, que deixou o tatame muito emocionado após a conquista da medalha de ouro no Meeting Nacional.
Reação e Olhar Futuro no pódio
O segundo lugar geral do Sub-18 foi para o Instituto Reação (RJ), com os ouros de Yasmim Oliveira (-70kg) e de Ana Gabrielle Soares (+70kg), além da prata de Victoria Frade (-57kg). O clube liderou o ranking de atletas classificados para a competição com 29 inscritos.
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Já o terceiro lugar geral do Meeting Nacional Sub-18 ficou com o Projeto Olhar Futuro (SP). No quadro de medalhas, um ouro de Kauê Costa (-73kg) e as pratas de Brenno Pereira (-81kg) e Raíssa Lima (-70kg).
“Nós somos um projeto social e todos nossos atletas são formados através dele. Isso mostra que nosso trabalho está sendo bem feito e que a gente ainda pretende conseguir muito mais vitórias. Todos os professores são voluntários e é um trabalho bastante árduo, porque temos várias crianças em situação de vulnerabilidade social. Mas, felizmente, temos alcançado bons resultados tanto na parte esportiva, quanto na educacional. Ano passado, encerramos nosso trabalho com 600 crianças”, contou Jefferson Luiz dos Santos, técnico do clube.
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