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Judô

Brasil vai com 26 judocas para disputar Grand Slam de Paris

Brasil vai para o Grand Slam de Paris com força máxima, com 26 atletas na delegação. Competição começa no dia 4 de fevereiro

Grand Slam de judô de Paris - Daniel Cargnin ergue braço para comemorar vitória
Campeão do Masters, Daniel Cargnin começa o ano com desafio em Paris (Foto: Emanuele Di Feliciantonio/IJF)

A 52ª edição do tradicional Grand Slam de Paris começa neste sábado (04) e vai reunir a elite do judô mundial em solo francês. Para a segunda competição do Circuito IJF no ano, a Seleção Brasileira de Judô vai contar com uma delegação de 26 atletas, mantendo a base do Grand Prix de Portugal e adicionando reforços que estiveram no último Campeonato Mundial e World Masters. Faltando pouco mais de 500 dias para os Jogos Olímpicos na Cidade Luz, essa vai ser a oportunidade perfeita para sentir um pouco da atmosfera reservada para 2024.

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A última vez que o judô brasileiro subiu ao pódio em Paris foi em 2020, com o bronze de Beatriz Souza (+78kg). No ano passado, o Brasil teve como melhor resultado o quinto lugar de Rafael Buzacarini (100kg), que já conquistou uma medalha de prata em Paris, em 2015, e conhece bem o duro caminho até o pódio nessa etapa.

“Fiz uma boa competição ano passado e espero ir melhor esse ano. É bom começar com pé direito um ano bem importante. E com o bom desempenho da galera no Grand Prix de Portugal, dá uma motivada”, projetou Buzacarini, que vai competir no domingo (5).

Rafael disputa pegada da manga com adversário
Rafael Buzacari no Campeonato Mundial 2022, em Tashkent (Foto: Tamara Kulumbegashvili/IJF)

Evento de alto nível

Na hierarquia das etapas do circuito, os Grand Slam ficam atrás apenas do Mundial e do Masters, em termos de relevância. São 1.000 pontos (ouro) que equivalem a um título muito prestigiado no judô.

Junto com o Grand Slam de Tóquio, Paris é o evento mais prestigiado do Circuito Mundial IJF e um dos mais difíceis. Conquistar uma medalha de ouro no palácio de Bercy — o Maracanã do Judô — tem grande valor. No Brasil, só quatro judocas alcançaram esse feito: Edinanci Silva (2000), João Derly (2006), Leandro Guilheiro (2010) e Mayra Aguiar (2012 e 2016).

Depois da disputa do Grand Slam, a Seleção Brasileira vai permanecer na França para um novo treinamento de campo visando as etapas de Tel Aviv e de Tashkent. Até 09 de fevereiro o treino será no dojô do Instituto do Judô. Em seguida, a partir do dia 09, a seleção se concentrará em Sainte-Genéviève de Bois — que será a base do Judô para os Jogos de 2024 — antes de embarcar para o Grand Slam de Tel Aviv, em Israel.

Larissa Pimenta olha para adversária. As duas tentam conseguir uma pegada
Larissa Pimenta (52kg) em confronto com a francesa Amandine Buchard, no Mundial de Tashkent 2022 (Foto: Emanuele Di Felicinatonio/IJF)

Delegação brasileira no Grand Slam de Paris

Feminino
48kg — Amanda Lima (Minas Tênis Clube/FMJ)
48kg — Natasha Ferreira (Sociedade Morgenau/F.PR.JUDÔ)
52kg — Larissa Pimenta (E.C. Pinheiros/FPJ)
52kg — Thayná Lemos (Instituto Reação/FJERJ)
57kg — Jéssica Pereira (Instituto Reação/FJERJ)
57kg — Rafaela Silva (C.R. Flamengo/FJERJ)
63kg — Gabriella Mantena (Minas Tênis Clube/FMJ)
63kg — Ketleyn Quadros (Sogipa/FGJ)
70kg — Aléxia Castilhos (Sogipa/FGJ)
70kg — Ellen Froner (E.C. Pinheiros/FPJ)
78kg — Millena Silva (Minas Tênis Clube/FMJ)
78kg — Samanta Soares (Instituto Reação/FJERJ)
Acima de 78kg — Giovanna Santos (C.R. Flamengo/FJERJ)

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Masculino
60kg — Matheus Takaki (Sogipa/FGJ)
66kg — Eric Takabatake (E.C. Pinheiros/FPJ)
66kg — Phelipe Pelim (E.C. Pinheiros/FPJ)
73kg — Daniel Cargnin (Sogipa/FGJ)
73kg — Michael Marcelino (SESI-SP/FPJ)
81kg — Guilherme Schimidt (Minas Tênis Clube/FMJ)
81kg — Eduardo Yudy Santos (E.C. Pinheiros/FPJ)
90kg — Marcelo Gomes (C.R. Flamengo/FJERJ)
90kg — Rafael Macedo (Sogipa/FGJ)
100kg — Eduardo Bettoni (Minas Tênis Clube/FMJ)
100kg — Rafael Buzacarini (E.C. Pinheiros/FPJ)
Acima de 100kg — João Cesarino (Instituto Reação/FJERJ)
Acima de 100kg — Rafael Silva (E.C. Pinheiros/FPJ)

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