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Aurélio Miguel é homenageado com minidoc do Hall da Fama

Judoca medalhista de ouro em Seul-1988 e de bronze em Atlanta-1996 é o segundo atleta a ter a história contada em uma série de filmes dedicados aos integrantes do olimpo brasileiro do esporte

Aurélio Miguel judô minidocumentário Hall da Fama COB
(divulgação/COB)

O judoca Aurélio Miguel é o segundo homenageado na série de minidocumentários que contam histórias dos integrantes do Hall da Fama do Comitê Olímpico do Brasil (COB). O filme com histórias, curiosidades e imagens raras sobre a carreira de um dos maiores atletas da história do Brasil, campeão olímpico em Seul 1988 e medalhista de bronze em Atlanta-1996, foi disponibilizado nesta quarta-feira (1º) (assista abaixo).

Entre diversos “causos” contados no vídeo, Aurélio Miguel lembra ocorrido entre a semifinal e a final na Coreia do Sul. “Chegou um monte de gente, dirigentes, repórteres, dizendo: ‘Parabéns, Aurélio, já garantiu a prata. Eu virei e falei para o técnico Geraldo Bernardes: bota todo mundo pra fora que aqui, para mim, só vale o ouro. Mas quando a gente sobe no pódio, passam todas as dificuldades que você enfrentou, parece que você está andando nas nuvens. É difícil até de descrever. É uma sensação muito gostosa, ainda mais na hora que toca hino. Até hoje, quando ouço, eu fico emocionado”, contou Aurélio Miguel, duas vezes finalista mundial e uma vez terceiro colocado, integrante do Hall da Fama desde 2020.

Episódio 2

A atual série de minidocumentários, no Canal Olímpico do Brasil e YouTube do Time Brasil, foi lançada no dia 25 de maio com Fofão, levantadora campeã de vôlei feminino em Pequim-2008. Depois de Aurélio Miguel, será a vez de Servílio de Oliveira, boxeador bronze no México-1968. A exibição, a última da série, será disponibilizada na quarta-feira (8), data também do aniversário de 108 anos do COB.

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Os vídeos têm cerca de 10 minutos e trazem, além de entrevistas, revelações e imagens raras. O conteúdo é um desdobramento do projeto de valorização da memória olímpica brasileira, iniciado em 2018. Hoje, o Hall da Fama do COB conta com 28 nomes indicados. “Hoje, trabalho fora (dos tatames) para que tenhamos mais Isaquias, mais Graéis, mais Saras, mais Rafaelas, mais Mayras e que a história olímpica brasileira fique cada vez mais cheia de conquistas. Esse é meu sonho como esportista e atleta brasileiro”, completou Aurélio Miguel.

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