Se no primeiro evento internacional de judô paralímpico sob as novas regras da modalidade, em abril, a Seleção Brasileira já deixara ótima impressão ao voltar com o título do Grand Prix da Turquia, neste domingo (29) os judocas confirmaram o excelente início de ciclo rumo a Paris 2024: além de ganhar o Grand Prix de Nur-Sultan, no Cazaquistão, o país subiu ao pódio com todos os 12 judocas: foram cinco medalhas de ouro, três de prata e quatro de bronze. A Turquia ficou na segunda colocação geral com três ouros e três pratas. O Irã terminou em terceiro, com dois ouros e uma prata.
O torneio foi o segundo dos três programados pela IBSA (sigla em inglês para Federação Internacional de Esportes para Cegos) para 2022. O evento que fecha o ciclo dos Grand Prix acontecerá em São Paulo, nos dias 2 e 3 de julho. Eles são importantes porque valem pontos no ranking mundial, que serve como base para a definição dos classificados aos Jogos Paralímpicos.
Cinco brasileiros que haviam sido ouro na Turquia repetiram a dose no Cazaquistão: Rosicleide Andrade (categoria J1 até 48 kg), Brenda Freitas (J1 até 70 kg), Rebeca Silva (J2 acima de 70 kg), Arthur Silva (J1 até 90 kg) e Wilians Araújo (J1 acima de 90 kg). Thiego Marques (J2 até 60 kg), bronze em Antalya, subiu um degrau e foi prata em Nur-Sultan. Também ficaram em segundo no pódio alguns atletas que não participaram do primeiro evento do ano. Foram os casos de: Erika Zoaga (J1 acima de 70 kg) e Lúcia Araújo (J2 até 57 kg). Outros estreantes no ano faturaram o bronze: Harlley Arruda (J1 até 73 kg), Larissa Oliveira (J1 até 57 kg), Giulia Pereira (J2 até 48 kg) e Elielton Oliveira (J1 até 60 kg).
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