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Judô

Brasil fará treinos com seleções sul-americanas e europeias

Seleções da França, Holanda, Bélgica, Portugal, Argentina e Paraguai estão confirmadas. No Rio de Janeiro, a lenda francesa Teddy Riner fará um campo específico para os pesados

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Beatriz Souza e a francesa Romane Dicko vão se reencontrar em Pinda (Gabriela Sabau/IJF)

A seleção brasileira de judô vai receber atletas das seleções da França, Holanda, Bélgica, Portugal, Argentina e Paraguai para treinos em Pindamonhangaba, interior de São Paulo, e no Rio de Janeiro. Aproximadamente 160 atletas estarão envolvidos nas atividades marcadas para março. O Brasil contará com força máxima tanto no feminino quanto no masculino, além de atletas de base e um grupo composto por judocas das equipes de transição, das categorias sub-23 e sub-21.

A maior parte se concentrará em Pindamonhangaba, entre os dias 8 e 18. A França feminina vem completa, com 16 atletas, entre elas as medalhistas olímpicas Amandine Buchard, Sarah Leonie-Cysique, Madeleine Malonga, Audrey Tcheumeo e Romane Dicko. Da Holanda participarão oito da seleção masculina, como os medalhistas mundiais Frank de Wit, Noel Van`t End, Michael Korrel e Roy Meyer. Virão, ainda, os belgas Jorre Verstraeten e Abdul-Malik Umayev, a portuguesa Telma Monteiro e doze atletas da Argentina e seis do Paraguai.

Teddy Riner

Quase simultaneamente, no Rio de Janeiro, acontecerá um treinamento de campo específico para pesos pesados masculinos com o francês Teddy Riner, dono de dez títulos mundiais e três ouros olímpicos na modalidade. Ele chega na cidade na quinta-feira (10) e terá a companhia de diversos pesos pesados brasileiros, entre eles, Rafael Silva. Será no Centro de Treinamento do Time Brasil (Maria Lenk) e vai até o dia 19 de março.

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Fortalecimento

Os treinos da seleção brasileira de judô feminina serão comandados pela técnica Sarah Menezes. “O Brasil está tendo a oportunidade de treinar com uma das maiores potências do judô feminino, como a França. Então, é para aproveitar ao máximo, pegar no quimono das adversárias, que são extremamente fortes. Para fortalecer a mente, a mão, o físico, além de observar estrategicamente, taticamente, saber treinar com as meninas de fora e trabalhar de forma bem competitiva para que, na competição, não tenha nenhuma surpresa.”

O treinador da equipe masculina, Antonio Carlos “Kiko” Pereira, também comentou. “O Brasil tem uma imagem muito boa no judô mundial, então é natural que, neste momento de maior flexibilização da pandemia, os países comecem a procurar mais o Brasil como referência pela sua tradição, por seu grande número de medalhas olímpicas e, principalmente, também porque nós temos um estilo de judô que é bem diversificado.”

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