O Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, será sede do Grand Prix de judô na próxima sexta-feira (3). O evento contará com mais de 120 atletas, incluindo cinco que representaram o Brasil nos Jogos Paralímpicos de Tóquio. Thiego Marques (-60 kg), Harlley Arruda (-81 kg), Arthur Silva (-90 kg), Antônio Tenório (-100 kg) e Wilians Araújo (+100 kg) estiveram na capital japonesa.
“Viemos de um ciclo muito cansativo tanto física quanto psicologicamente, mas devo admitir que já estava com saudades de competir no Brasil. Para mim, o ciclo que vai até Paris já começou e essa será a primeira competição. Então, quero começar ganhando e ganhando bem. Paris é logo ali e quero saber como será competir em uma edição dos Jogos Paralímpicos, com minha filhinha torcendo por mim”, disse Arthur, que descobriu recentemente que será pai.
Medalhistas não participarão
Já as mulheres terão desfalques importantes. A paulista Alana Maldonado, por exemplo, que faturou o inédito ouro feminino em Jogos Paralímpicos, ainda se recupera de uma artroscopia no joelho e estará na arena multiuso apenas como espectadora. Lúcia Araújo e Meg Emmerich, as outras medalhistas do país em Tóquio, também estão fora do Grand Prix de judô paralímpico.
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O evento marcará o retorno da modalidade ao calendário da Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV). Será, ainda, o primeiro da modalidade em território nacional em dois anos. O último fora justamente o Grand Prix de 2019, no dia 30 de novembro daquele ano. Por conta da pandemia, as duas etapas do ano passado e a primeira de 2021 não puderam ser realizadas. “É uma felicidade muito grande voltar a disputar uma competição nacional depois de tanto tempo. É importante para o judô do Brasil. Espero que dê tudo certo e surja bastante gente nova”, disse Rebeca Silva, atual campeã na categoria acima de 70 kg.