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Judô

Brasil conquista mais 7 medalhas e vence o Pan-Americano do México

Guilherme Schimidt, Ellen Santana, Bia Souza e Rafael Silva subiram no lugar mais alto do pódio; Rafael Macedo e David Moura conquistaram a prata e Leonardo Gonçalves sai de Guadalajara com a medalha de bronze no último dia de competições

Rafael Silva Baby Judô pan-americano de judô
Rafael Silva levou a melhor em final brasileira (Rafael Burza/CBJ/arquivo)

Os brasileiros saíram do segundo e último dia do Campeonato Pan-Americano de Judô, disputado no México nesta sexta-feira (15), com sete medalhas conquistadas. No total, foram 4 ouros, 2 pratas e 1 bronze. Com isso, a seleção fecha o torneio como campeã no quadro geral com 14 medalhas, sendo 7 ouros, 4 pratas e 3 bronzes. Na quinta-feira (15), primeiro dia da competição, foram sete pódios (3-2-2).

Guilherme Schimidt (81kg) foi o primeiro brasileiro a disputar uma medalha no dia, a final contra o argentino Emmanuel Lucenti. Schimidt ganhou por ippon.

“Fiquei muito feliz com a convocação. Estava treinando forte no meu clube, cuidando do meu peso e sempre pronto para quando a oportunidade aparecesse. A oportunidade chegou e eu consegui fazer esse ouro aqui no México. Estou muito feliz. Consegui desenvolver tudo que venho treinando, me senti bem e estou sempre pronto para as próximas competições em busca dos meus objetivos”, avaliou Schimidt, que é atleta do Minas Tênis Clube (MG) e da seleção Sub-21, onde foi bronze no Mundial Júnior. 

Logo a seguir, Ellen Santana (70kg) também venceu a final por ippon, contra a colombiana Celinda Corozo.

Também estreante em continentais adultos, Ellen Santana, que vinha de um quinto lugar no Grand Slam de Tashkent, vê o ouro no Pan como um fator motivacional para as próximas etapas.  

“Com esse Start de primeira medalha eu sinto que ainda tem muito por vir, muito para construir e isso me puxa para frente, me motiva muito. As próximas etapas são mais desafios e carrego esse resultado como bagagem para encará-los da melhor forma, buscando o melhor desempenho possível”, projetou a judoca do Esporte Clube Pinheiros.  

Bia Souza (78kg) levou o terceiro ouro do dia para o Brasil aplicando o golpe perfeito em Nina Cutro-Kelly, dos Estados Unidos. Na final que fechou o Pan-Americano de Judô, Rafael Silva (+100kg) venceu David Moura (+100kg) por waza-ari.

A outra prata ficou com Rafael Macedo (90kg), superado na decisão pelo dominicano Robert Florentino, que conseguiu o golpe perfeito. Já o bronze foi para Leonardo Gonçalves (100kg), após o compatriota Rafael Buzacarini não comparecer na disputa pela medalha. Ele ficou com a quinta colocação.

Os campeões recebem 700 pontos, os vices, 490, os terceiros colocados ficam com 350 e o quinto leva 252 na soma para o ranking mundial, base da definição dos classificados para os Jogos Olímpicos de Tóquio.

Classificatórias

Elen Santana e Bia Souza tiveram os caminhos mais curtos para chegarem nas respectivas finais do Pan-Americano de Judô. Precisaram vencer uma luta cada, e ambas conseguiram um ippon sobre mexicanas. Elen passou por Marcela Garcia e Bia por Priscilla Martinez.

Entre os homens, todos, exceto Rafael Silva, fizeram duas lutas antes de irem para a disputa das medalhas. Guilherme Schimidt passou com dois waza-aris, e consequente ippon, pelo uruguaio Alain Aprahamian na estreia e depois bateu o dominicano Medickson Cortorreal por waza-ari. Rafael Macedo venceu as duas por ippon, primeiro contra o colombiano Santiago Diaz e depois contra o peruano Yuta Villar.

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Na até 100 quilos, Rafael Buzacarini venceu o mexicano Alexis Esquivel por ippon e, a seguir, perdeu para o chileno Thomas Briceno tomando o golpe perfeito. Já Leonardo Gonçalves perdeu por waza-aris, e consequente ippon, a estreia contra Nathaniel Keeve, dos Estados Unidos, mas se recuperou na repescagem com vitória por ippon sobre o dominicano Lewis Medina. Nos pesados, David Moura fez dois waza-aris, e consequente ippon, sobre o panamenho Quibian Arosemena e depois bateu o equatoriano Freddy Figueroa por ippon. Rafael Silva entrou direto na semifinal, onde bateu com o golpe perfeito Ruben Martin, dos Estados Unidos.

Jornalista com mais de 20 anos de profissão, mais da metade deles na área de esportes. Está no OTD desde 2019 e, por ele, já cobriu 'in loco' os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, os Olímpicos de Paris, além dos Jogos Pan-Americanos de Lima e de Santiago

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