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Resiliente, Baby revela início no caratê e amor pelo judô

O judoca Rafael Silva foi destaque no site oficial da IFJ (Federação Internacional de Judô) e contou ter Aurélio Miguel como exemplo

Rafael Silva Baby Judô pan-americano de judô
Rafael Silva, o Baby, ganhou a medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Londres-2012 e Rio-2016 (Rafael Burza/CBJ)

O judoca Rafael Silva, o Baby, apareceu como destaque no site oficial da IFJ (Federação Internacional de Judô) nesta segunda-feira (13). O brasileiro, medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Londres-2012 e Rio-2016, contou de seu começo na prática esportiva no caratê até chegar ao judô, modalidade que define como “amor à primeira vista”. Teimoso e, ao mesmo tempo, resiliente, o atleta busca uma vaga em Tóquio e quer mudar a cor da medalha.   

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“O primeiro esporte que pratiquei foi o caratê, quando tinha cinco anos e fiquei na modalidade até os 12 anos. Comecei no judô aos 15 anos e acredito que foi amor à primeira vista. Gostei muito de aprender coisas novas, os fundamentos do esporte e sua disciplina. Adorei o ambiente competitivo e como todos me receberam. Senti e ainda sinto que é uma grande família”, revelou Rafael Silva.

Baby comentou que, se não fosse judoca, tentaria a vida como fazendeiro. Quando não está no judô, treinando ou competindo, Rafael Silva gosta de ver seus cavalos e se considera um pouco nerd, já que curte jogos de RPG, online e de tabuleiro. Além disso, o atleta aprecia uma boa leitura e tem como comida favorita macarrão de espinafre verde, recheado com queijo e molho vermelho.

Primeiras lembranças do judô e técnica favorita

Rafael Silva Baby Judô
Rafael Silva citou Aurélio Miguel, Leandro Guilheiro e Tiago Camilo como exemplos (Rodolfo Vilela/rededoesporte,gov.br)

Na infância, Rafael Silva citou que sua primeira lembrança do judô foi a medalha de bronze de Aurélio Miguel nos Jogos Olímpicos de Atlanta-1996. O judoca contou que seu avô foi seu maior apoiador no esporte e que deseja trabalhar para o desenvolvimento da modalidade quando encerrar sua carreira.

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“A primeira imagem que me lembro do judô na TV foi em 1996, com o Aurélio Miguel disputando a medalha de bronze, nos Jogos Olímpicos de Atlanta. Ele é um exemplo de intensidade e dedicação no tatame. E tive o privilégio de treinar no mesmo clube com Tiago Camilo e Leandro Guilheiro, que foram muito importantes para mim e ótimos exemplos”, comentou Baby.

Por último, Rafael Silva tentou explicar a origem de seu apelido Baby e revelou sua técnica favorita. “A minha técnica favorita é a O-soto-gari e gostaria de dar um ippon contra todos com um lindo uchi-mata, técnica que não sou tão especialista”, disse.

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“Sou do interior e, quando cheguei em São Paulo, fui morar em um dormitório. Lá éramos 50 meninos morando juntos e todos davam apelidos uns aos outros. Eu estou bem com isso, mas é engraçado ter um apelido como esse. Acredito que seja o Baby da família dinossauros: ‘não é a mamãe’”, explicou Rafael Silva.

Rafael Silva Baby Judô
Rafael Silva contou a origem do apelido Baby (CBJ/Divulgação)

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