O judoca Rafael Silva, o Baby, apareceu como destaque no site oficial da IFJ (Federação Internacional de Judô) nesta segunda-feira (13). O brasileiro, medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Londres-2012 e Rio-2016, contou de seu começo na prática esportiva no caratê até chegar ao judô, modalidade que define como “amor à primeira vista”. Teimoso e, ao mesmo tempo, resiliente, o atleta busca uma vaga em Tóquio e quer mudar a cor da medalha.
+ Confira os nomes da seleção que embarcam para Portugal na sexta
“O primeiro esporte que pratiquei foi o caratê, quando tinha cinco anos e fiquei na modalidade até os 12 anos. Comecei no judô aos 15 anos e acredito que foi amor à primeira vista. Gostei muito de aprender coisas novas, os fundamentos do esporte e sua disciplina. Adorei o ambiente competitivo e como todos me receberam. Senti e ainda sinto que é uma grande família”, revelou Rafael Silva.
Baby comentou que, se não fosse judoca, tentaria a vida como fazendeiro. Quando não está no judô, treinando ou competindo, Rafael Silva gosta de ver seus cavalos e se considera um pouco nerd, já que curte jogos de RPG, online e de tabuleiro. Além disso, o atleta aprecia uma boa leitura e tem como comida favorita macarrão de espinafre verde, recheado com queijo e molho vermelho.
Primeiras lembranças do judô e técnica favorita
Na infância, Rafael Silva citou que sua primeira lembrança do judô foi a medalha de bronze de Aurélio Miguel nos Jogos Olímpicos de Atlanta-1996. O judoca contou que seu avô foi seu maior apoiador no esporte e que deseja trabalhar para o desenvolvimento da modalidade quando encerrar sua carreira.
+ CBJ convoca 28 judocas para período de treinos em Portugal
“A primeira imagem que me lembro do judô na TV foi em 1996, com o Aurélio Miguel disputando a medalha de bronze, nos Jogos Olímpicos de Atlanta. Ele é um exemplo de intensidade e dedicação no tatame. E tive o privilégio de treinar no mesmo clube com Tiago Camilo e Leandro Guilheiro, que foram muito importantes para mim e ótimos exemplos”, comentou Baby.
Por último, Rafael Silva tentou explicar a origem de seu apelido Baby e revelou sua técnica favorita. “A minha técnica favorita é a O-soto-gari e gostaria de dar um ippon contra todos com um lindo uchi-mata, técnica que não sou tão especialista”, disse.
+ SIGA O OTD NO FACEBOOK, INSTAGRAM, TWITTER E YOUTUBE
“Sou do interior e, quando cheguei em São Paulo, fui morar em um dormitório. Lá éramos 50 meninos morando juntos e todos davam apelidos uns aos outros. Eu estou bem com isso, mas é engraçado ter um apelido como esse. Acredito que seja o Baby da família dinossauros: ‘não é a mamãe’”, explicou Rafael Silva.