Visando uma melhor retomada aos treinamentos por parte dos atletas, o COB (Comitê Olímpico do Brasil) anunciou há algumas semanas o “Missão Europa”, projeto que levará atletas brasileiros para um período de treinos em Portugal. Dentre eles, 28 formarão a delegação de judocas escolhidos pela CBJ (Confederação Brasileira de Judô).
A viagem está marcada para a primeira quinzena de julho, com volta para 23 de agosto. A partir daí, planeja-se uma estrutura para que esses judocas consigam seguir as atividades. De acordo com o presidente da FIJ (Federação Internacional de Judô), há a possibilidade de os torneios começarem a voltar em setembro.
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“Há um projeto para os atletas terem uma sequência até que o calendário internacional seja confirmado e eles estejam prontos para competir. A ideia é que possamos montar uma estrutura a esses atletas e alguns outros que possamos convocar, obedecendo protocolos de testagem e tudo, e que a gente os leve para algum local e dê continuidade. É difícil falar hoje pensando em setembro. Não sabemos em qual cenário estará o Brasil”, declarou Ney Wilson, gestor de Alto Rendimento da CBJ, em entrevista à “Agência Brasil”.
Além de uma estrutura futura para os treinos dos atletas do judô, outra preocupação da entidade são as possíveis lesões por conta do longo período sem atividades.
“O atleta pode até estar condicionado fisicamente, mas entre o que ele pensa e consegue executar, a memória motora é menor, porque ele não está mais fazendo o trabalho específico do judô. A ideia de ir a Portugal é botá-los o maior tempo possível com a mão no quimono, mas entendemos que as primeiras semanas serão de readaptação e prudência”, explica Ney Wilson.
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A delegação brasileira de judô para a ”Missão Europa” deve realizar as suas primeiras atividades no principal centro de treinamento olímpico português, localizado em Rio Maior. Na segunda parte da viagem, os judocas partem rumo à Coimbra, onde deve compartilhar treinamentos com a seleção local.